Ao lado do Piauí, Bahia lidera 'lista suja' do trabalho escravo no Nordeste
O estado ficou em 4º lugar no ranking nacional
De acordo com atualização da Lista Suja do Trabalho Escravo do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), divulgada nesta terça-feira (10), a Bahia, junto com o Piauí, tem o maior número de empregadores que submetem os empregados à condição análoga à escravidão no Nordeste.
Os dois estados somam 27 empregadores na "lista suja", ficando à frente do Maranhão (13), Ceará (5), Pernambuco (4), Rio Grande do Norte (3), Alagoas (3), Paraíba (2) e Sergipe (2).
No ranking nacional, Bahia e Piauí figuram na quarta posição, sendo superados apenas por Pará (17), São Paulo (32) e Minas Gerais (37) em número de empregadores que exploram trabalho escravo.
Com relação ao relatório anterior, a Bahia tem 14 novos nomes de empregadores que submetem os empregados a condicoes análogas à escravidão.
Ao todo, 19 cidades baianas foram citadas no relatório:
Sento Sé: cinco casos com 22 trabalhadores;
Santa Luzia: um caso com 11 trabalhadores;
Elísio Medrado: um caso com um trabalhador;
Xique-Xique: um caso com 10 trabalhadores;
Mulungu do Morro: um caso com um trabalhador;
Ribeirão do Largo: um caso com três trabalhadores;
Salvador: um caso com um trabalhador;
Canavieiras: um caso com um trabalhador;
Santa Cruz Cabrália: um caso com dois trabalhadores;
Ilhéus: dois casos com seis trabalhadores;
Feira de Santana: dois casos com dois trabalhadores;
Várzea Nova: um caso com 12 trabalhadores;
Angical: um caso com dois trabalhadores;
Baixa Grande: um caso com um trabalhador;
Cardeal da Silva: um caso com um trabalhador;
Uruçuca: um caso com um trabalhador;
Ipirá: dois casos com três trabalhadores;
Jacobina: um caso com 14 trabalhadores;
Itabuna: um caso com cinco trabalhadores
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