Anvisa tem maioria dos votos para manter proibição ao cigarro eletrônico no Brasil
Os cigarros eletrônicos chegaram ao mercado com a promessa de serem menos agressivos que o cigarro comum
A diretoria colegiada da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) formou maioria, nesta sexta-feira (19), para manter a proibição no Brasil da fabricação, venda, importação e propaganda dos cigarros eletrônicos, conhecidos como "vapes". O transporte e armazenamento dos dispositivos também ficam proibidos.
Com isso, na reunião, o diretor-presidente do órgão, Antonio Barra Torres, votou para manter a proibição. Barra Torres, relator do caso na Anvisa, citou entendimentos internacionais, como da OMS (Organização Mundial da Saúde), contra o cigarro eletrônico.
Dessa forma, ele também disse que a consulta pública finalizada em fevereiro "não trouxe argumento científico que alterasse o peso das evidências já ratificadas por esse colegiado". O voto do relator foi acompanhado por Danitza Passamai Buvinich e Daniel Pereira. Ainda faltam votar Meiruze Souza Freitas e Rômison Rodrigues Mota.
Assim, os diretores também acolheram sugestão da diretora Danitza sobre liberar a importação para fins de pesquisa, atendendo a critérios específicos.
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