Ponto e Vírgula 31/01/2025

Ponto e Vírgula 31/01/2025

Sobe - O Governo da Bahia por oferecer apoio aos baianos que sejam alvo de deportação nos EUA. 

Desce - Parlamentarem brasileiros que fizeram farra, na festa da vitória de Trump, com direito a spa de luxo, mas não comprovaram gastos e serão investigados pelo TCU.  

Maturidade 

"A nossa unidade é inquebrável. Estamos, neste momento, juntos: aqui, na UPB, estamos com o presidente Quinho Tigre, os senadores Otto Alencar e Angelo Coronel, em companhia do governador Jerônimo Rodrigues, nosso líder maior, representando também o senador Jaques Wagner e o ministro Rui Costa. Sempre haverá embates na política, mas temos maturidade suficiente para superar os impasses", declarou o presidente da Assembleia Legislativa da Bahia (Alba), deputado Adolfo Menezes, ao participar, na quarta-feira (29), da 8ª edição do encontro de prefeitos, promovido pela União dos Municípios da Bahia (UPB), no Centro de Convenções de Salvador. Para Adolfo Menezes, a decisão sobre a composição da Mesa Diretora da Alba já está tomada. "Serei mesmo candidato e a composição dos nomes que irão participar da Mesa já esta definida". 

Defendeu 

O presidente da Alba defende o pleito municipalista e diz que as pessoas moram nos municípios. "É neles onde elas desenvolvem as suas relações pessoais e de negócios. É fundamental que se faça uma nova divisão das receitas da União, garantindo aos municípios uma fatia mais generosa do bolo tributário nacional. Conforme o modelo atual, em que as cidades ficam com apenas cerca de 7% da receita da União, é inevitável que ocorra o estrangulamento da vida fiscal das cidades", defende o parlamentar. 

Não assinou ainda 

A deputada federal Roberta Roma (PL-BA), ainda não assinou o pedido de impeachment contra o presidente Luiz Inácio Lula da Silva. A parlamentar é esposa do presidente do PL na Bahia, João Roma, ex-ministro da Cidadania no governo de Jair Bolsonaro (PL). Na Bahia, Roma é um dos principais apoiadores do ex-presidente da República. Sua esposa, no entanto, apesar de ser integrante da sigla, não é apoiadora assídua do bolsonarismo, conforme relato do deputado federal Capitão Alden (PL-BA), colega de Roberta, na Câmara. A oposição justifica o pedido de impeachment contra Lula, ao alegar crime de responsabilidade na implementação do programa Pé-de-Meia sem aprovação do Congresso Nacional. O governo federal destinou R$ 3 bilhões ao programa, o que gerou críticas e uma ação por parte da bancada opositora. 

Opiniões 

O prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB-SP), disse ontem (30), que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), perderia as eleições caso o pleito fosse realizado hoje. A declaração foi feita em entrevista à rádio Nova Brasil. "E, em 2026, [Lula] perde por uma margem maior ainda. Porque a economia não está indo bem", afirmou Nunes. "Eu creio que o presidente Lula vai ter muita dificuldade [em se reeleger], ainda mais com os nomes que devem estar vindo aí", disse. A opinião de Nunes vai ao encontro de críticas feitas pelo secretário de Governo e Relações Institucionais do Estado de São Paulo e presidente do PSD, Gilberto Kassab. Em evento promovido pela UBS e UBS BB na 4ª feira (28.jan), em São Paulo, ele disse que o governo Lula tem "cometido muitos erros" na política econômica e que o petista perderia a reeleição caso o pleito fosse realizado hoje. No entanto, disse acreditar em uma "reviravolta" na popularidade.

Minimizou

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), minimizou ontem (30), a relevância do apoio do Republicanos em uma possível corrida para a Presidência em 2026. O petista pede para que o "problema" não seja antecipado. "Se o [partido] Republicanos vai me apoiar ou não em 2026, deixa chegar 2026. Não vamos antecipar. O meu problema agora é fazer com que 2025 seja o ano da melhor colheita para o meu governo", afirmou Lula.... O deputado federal e presidente do Republicanos, Marcos Pereira (SP), disse que o partido deve apoiar um nome de centro-direita à Presidência nas eleições de 2026, apesar de ser cedo para tomar uma decisão. Segundo ele, o governo do presidente Lula está "um pouco" sem rumo. 

Criticou 

A deputada federal e presidente nacional do PT, Gleisi Hoffmann, criticou o aumento da taxa básica de juros do país (Selic), decisão que foi anunciada, na quarta-feira (29/01), pelo Comitê de Política Monetária (Copom). Para ela, o aumento foi "péssimo para o país". Gleisi afirmou que a decisão não encontra qualquer explicação nos fundamentos da economia real. "Vai tornar mais cara a conta da dívida pública, sufocar as famílias endividadas, restringir o acesso ao crédito e o crescimento da atividade econômica", publicou no X, antigo Twitter. Isentou Essa foi a primeira reunião do Copom sobre a gestão do novo presidente do Banco Central (BC), Gabriel Galípolo, indicado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Apesar da crítica, Gleisi isentou Galípolo: "Neste momento sabemos que não resta muita alternativa ao novo presidente do BC, Gabriel Galípolo. Restam desafios para reposicionar as expectativas do mercado e a orientação da instituição que dirige", completou. O aumento já estava certo acontecer desde a última reunião do Copom, que ocorreu em dezembro de 2024. 

Ironia 

O deputado federal, Paulo Azi, presidente estadual do União Brasil, ironizou na quarta-feira (29), o movimento do Governo do Estado de divulgar massivamente o que chamou de "falsas adesões" de prefeitos à base petista. Conforme o parlamentar, a articulação não passa de um "balão de ensaio", visto que esses prefeitos não integravam a oposição, na Bahia. "Se olharmos os partidos em que estão filiados, veremos que todos são de legendas da base governista", frisou Azi. Em Buritirama, por exemplo, o prefeito Dr. Léo (MDB), anunciado como adesão recente, é de um partido da base governista. "Lá, nas eleições de 2024, o União Brasil tinha um candidato (Arival Viana, que disputava a reeleição). Então, como é que a gente apoiou o prefeito que venceu a eleição se o nosso partido tinha candidato?", questionou.

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Sexta, 31 Janeiro 2025

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