Ponto e Vírgula 28/01/2025

Ponto e Vírgula 28/01/2025

Sobe - A Embasa, que através de projeto, produz e replanta vegetação, garantindo preservação ambiental no interior da Bahia. 

Desce - O governo americano, pela forma degradante como tratou os expatriados brasileiros, ao descerem algemados em território nacional.

Pesquisa 

O governo de Luiz Inácio Lula da Silva foi reprovado por 49% dos eleitores brasileiros. O dado é da pesquisa Quaest, divulgado, ontem (27). Enquanto 47% aprovam o trabalho do presidente. Esta é a primeira vez desde o início da série histórica iniciada em fevereiro de 2023, que a desaprovação supera numericamente a aprovação. Não sabe ou não respondeu, ficou em 4%. No levantamento feito no mês anterior, a aprovação do presidente foi de 52%, enquanto a desaprovação era de 47% e 2% não sabe ou não respondeu a pesquisa na época. O trabalho da Quaest deste mês apontou que a região Nordeste é a que mais aprovou o governo de Lula.

Pagando a conta 

Sobre a repercussão da divulgação da pesquisa, reprovando o trabalho do presidentte Lula, o governador da Bahia, Jerônimo Rodrigues (PT), disse que o atual mandatário do país está pagando a conta do seu antecessor, Jair Bolsonaro (PL). "Lula está pagando uma conta ainda pelas mazelas deixadas pelo governo passado", resumiu. Jerônimo também destacou outro ponto que pode ter influenciado na avaliação negativa da presidência, que é o estado de saúde de Lula. Por causa da queda, no banheiro, sofrida em outubro do ano passado, ele acabou retornando ao hospital em dezembro, sendo submetido a uma cirurgia de emergência para drenar um hematoma na cabeça. Após ter alta médica, ele diminuiu as viagens. 

Articulando

Já correm nos bastidores, de que o PSD através do seu presidente nacional, Gilberto Kassab, prevê em breve avançar em conversas com o PSDB, sobre a fusão das duas siglas, ainda neste primeiro trimestre. Segundo aliados de Kassab, as conversas para unificar as duas legendas estão "avançadas". Antes, porém, o dirigente terá uma conversa com o presidente Lula, no sentido de negociar mais espaço no Governo, ocupando ministérios de maior visibilidade. Com a fusão, o PSD pode ganhar três governadores: Eduardo Leite (Rio Grande do Sul), Raquel Lyra (Pernambuco) e Eduardo Riedel (Mato Grosso do Sul). Atualmente filiados ao PSD, os três não teriam se oposto à negociação. Raquel Lyra, inclusive, chegou a negociar a migração do PSDB pro PSD por conta própria. Já Eduardo Leite quase se filiou ao partido de Kassab, em 2022, com a intenção da Presidência da República. 

Se acontecer

O senador Plínio Valério (PSDB-AM), único representante do partido no Senado, declarou ontem, 27, que pode deixar a sigla, caso seja confirmada a fusão ou incorporação com o PSD, presidido por Gilberto Kassab (PSD). "Se tiver a fusão ou a incorporação, não teria como ficar", afirmou em entrevista ao Poder360. Plínio disse que aguardará uma posição oficial do PSDB antes de tomar qualquer decisão e que pretende ouvir a direção nacional da sigla. Ele argumenta que sua resistência ao PSD está ligada às alianças mantidas pelo partido com legendas como PT e MDB. "Não me vejo numa fusão, numa incorporação com o PSD, com o MDB, com o PT. Não me vejo, não tem como. Mas, eu só vou me preocupar com isso depois da reunião da nacional", explicou. 

Possibilidades

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) está considerando fortalecer o PSD e o MDB com novas pastas no governo, em eventuais mudanças que devem ocorrer em fevereiro, segundo auxiliares próximos ao Palácio do Planalto. As informações são da CNN Brasil. O objetivo seria garantir maior protagonismo para as duas siglas, vistas como prioritárias na formação de uma aliança eleitoral para a disputa presidencial de 2026. Entre as possibilidades, está a troca do Ministério da Pesca, com o PSD assumindo pastas como Turismo, Esporte ou Comunicações. Já o MDB poderia aumentar seu número de ministérios, passando de três para quatro, com a possibilidade de assumir Ciência e Tecnologia ou Pesca.Por outro lado, o União Brasil e o PP, que atualmente ocupam o Esporte e o Turismo, podem ver seus espaços reduzidos no primeiro escalão. Ambos os partidos têm demonstrado sinais de oposição à reeleição de Lula em 2026, e ainda não decidiram se permanecerão no governo. 

Estabildade

O governador Jerônimo Rodrigues desconversou sobre articulações políticas com prefeitos da base de ACM Neto para as eleições de 2026. Questionado pelo Bahia. ba, o governador afirmou que ainda está concentrado em 2025, e que no momento deseja ter estabilidade política para o trabalho dos próximos dois anos. "Eu estou em 2025 ainda, começando em 2025. Então quero dizer que a gente vai trabalhar 2026 na hora exata", disse Jerônimo. Ele enfatizou que, no momento, o foco é manter a estabilidade política e administrativa para garantir que os próximos anos sejam bem planejados. "Os movimentos agora de assembleia, de UPB, de FEC, acabam desenhando, mas no momento agora eu quero uma estabilidade para poder trabalhar meus próximos dois anos e no ano que vem a gente poder correr a Bahia para poder fazer uma eleição nacional, estadual, bem feita", completou. 

Sem bate-chapa 

Jerônimo Rodrigues (PT), afirmou ontem, que as eleições para as presidências da Assembleia Legislativa da Bahia (Alba) e da União do Municípios da Bahia (UPB) não devem ter bate-chapa entre nomes da base governista. Segundo o petista, as articulações já estão adiantadas na Alba, onde Adolfo Menezes (PSD) disputará a reeleição. Para a primeira vice-presidência da Mesa Diretora, o nome deve mesmo ser o do deputado Rosemberg Pinto, do PT. O governador também declarou que as negociações também estão adiantadas para a UPB. "Nós temos um acordo e o acordo foi a representatividade dos partidos na Assembleia. A ideia é que a gente possa manter isso. De nome eu não adentro, mas combinar um pacto para que a gente possa garantir a unidade dos partidos, dialogando sobre isso, participando. Se o PSD é majoritário e isso leva à presidência, é o custo, isso esta bem acertado, o nome do PSD é Adolfo. O do PT, o presidente do partido, Éden Valadares, vai me confirmar se é Rosemberg, se for preciso indicar, vou indicar outro líder. Mas, isso está muito bem encaminhado. Um bate-chapa nos enfraqueceria", disse Jerônimo Rodrigues.

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Quinta, 30 Janeiro 2025

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