Ponto e Vírgula 22/05/2024

Ponto e Vírgula 22/05/2024

Sobe - Brasil, por apresentar maior avanço mundial em um relatório sobre liberdade de expressão do Global Expression Report 2024.

Desce - Maus policiais baianos que negociavam armamento com criminosos.

Influência

O pré-candidato do União Brasil rebateu críticas do pré-candidato do PT, Zé Neto, que afirmou que Ronaldo tem influência no governo de Colbert Martins e de que possui 80% da gestão. "Há um respeito mútuo, embora exista, vamos dizer assim, um pouco de distância dentro do quesito na gestão pública. Como o próprio prefeito já deu várias entrevistas também, ele afirma categoricamente que o governo é comandado por ele, dirigido por ele, a gestão é toda liderada por ele, o que é, eu também entendo, ser legítimo. Afinal de contas, ele foi eleito pelo povo e tem todo o direito sagrado de conduzir a sua gestão", pontuou Ronaldo, que tem se esforçado para não ligar seu nome ao da gestão atual. 

E agora, José? 

No entanto, pelo que diz o prefeito Colbert Martins, a fala de Ronaldo não retrata o que de fato acontece no Paço Municipal e suas secretarias. "Está entupido de Zé Ronaldo o governo", afirmou o prefeito, ressaltando a presença marcante do ex-prefeito. O gestor disse ainda que "o que se fala, às vezes, não reflete o que se pensa ou o que realmente acontece".

Zé Neto e Pablo

Ao tratar do candidato Pablo Roberto (PSDB), que aparece consolidado como a 3ª via em Feira, o deputado federal Zé Neto (PT) o classificou como peça importante. "O Pablo é uma peça importante no cenário político de Feira. Nós temos conversado com todo mundo, inclusive conversei com ele. É um processo político que está agora esquentando e vamos esperar as coisas decantando. Na política cada momento conta sua história, vamos aguardar os momentos que vão se suceder para saber como vai ficar essa conjuntura", destacou. "Ele já disse que ele é candidato, a gente tem que respeitar isso. Conversamos sobre política, conversamos sobre campanha, vamos aguardar o decorrer dos dias e ver. Como se fala no interior: ainda tem muita água para passar debaixo dessa ponte", pontuou Zé Neto.

Arimateia

O deputado estadual José de Arimateia (Republicanos) abriu o jogo sobre o apoio ao ex-prefeito José Ronaldo (UB), nas eleições de outubro, em Feira de Santana. Arimateia, que havia declarado a concorrência ao pleito, voltou atrás. "Nós vamos estar realmente apoiando o ex-prefeito de Feira José Ronaldo, que já foi prefeito por quatro vezes, já fez um excelente trabalho, e o nosso partido, que também tem projetos para Feira de Santana, nós resolvemos apoiar", disse.

De volta

Segundo informações da colunista Andreza Matais, do UOL, o ministro da Casa Civil, Rui Costa (PT), tem movimentado os bastidores com intenções de tentar voltar ao governo da Bahia, em 2026. Esse foi um dos motivos que teriam feito o baiano fritar Jean Paul Prates, ex-presidente da Petrobras. Rui quer ter o controle da companhia para se fortalecer. Antes de ser demitido, Prates teria transferido a sede da companhia para o Rio Grande do Norte, onde quer disputar o governo em 2026. Rui contou com o apoio de Alexandre Silveira, ministro de Minas e Energia, que também quer ser candidato em Minas Gerais.

Melhorias

O senador e líder do Governo Lula no Senado Federal, Jaques Wagner (PT), comparou "os avanços das gestões do PT na Bahia, que promoveram inúmeras melhorias", com a do grupo opositor, que, após 40 anos de administração no Estado, foi derrotado com sua vitória em 2006 para o Governo da Bahia. O senador declarou que encontrou a Bahia, no início da sua transição, 'com problemas críticos, resultado de uma má administração'. "Nós éramos, apesar de 15 milhões de habitantes, quarta maior população, quinto maior território nacional, Estado fundador da nação brasileira, e nós éramos o maior número de analfabetos, a maior carência de água potável, saneamento, residência, uma única universidade federal, desigualdade social absurda. Então essa foi a Bahia que eu recebi dita e governada pelo grupo anterior", contou Wagner.

Eleições no RS

O TSE afirmou que não há discussão na corte sobre adiar as eleições municipais no Rio Grande do Sul devido às enchentes que atingiram o Estado. Segundo a assessoria do tribunal, há a possibilidade de repor urnas que tenham ficado inutilizadas em decorrências das chuvas. A corte diz que uma eventual alteração na data do pleito só poderia ser feita por meio de PEC (proposta de emenda à Constituição). A possibilidade de adiamento da eleição passou a ser discutida por políticos e também pela Justiça do Rio Grande do Sul.

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