Ponto e Vírgula 21/01/2025

Ponto e Vírgula 21/01/2025

Sobe - Governo Federal por suspender os benefícios de mais de mil famílias de candidatos vencedores nas eleições de outubro de 2024. 

Desce - Pessoas desequilibradas que agridem e maltratam os próprios filhos.  

Relações 

Durante a reunião com os ministros, ontem (20), dentre outras questões, o presidente Lula falou sobre as expectativas de manter boas relações com os Estados Unidos. O presidente eleito, Donald Trump, tomou posse. "Tem gente que fala que a eleição do Trump pode causar problema para a democracia mundial. O Trump foi eleito para governar os Estados Unidos. Eu, como presidente do Brasil, torço para que ele faça uma gestão profícua, para que o povo brasileiro e o americano melhorem, e para que os americanos continuem a ser o parceiro histórico que é do Brasil", disse. Lula ainda acrescentou que deseja paz, harmonia e diplomacia com todos os países.

Representado 

O ex-presidente Jair Bolsonaro, não pode comparecer à posse de Trump, porém, se fez representar pela esposa, Michele e o filho Eduardo, que viajaram aos EUA para acompanhar a cerimônia que aconteceu na tarde de ontem, em Washington. Ao acompanhar o embarque da esposa para a capital americana, no último sábado, Bolsonaro disse acreditar que Donald Trump pode colaborar com a democracia no Brasil ao "afastar" inelegibilidades políticas como a dele. "Com toda certeza, se ele me convidou [para a cerimônia de posse], ele tem a certeza de que pode colaborar com a democracia do Brasil, afastando inelegibilidades políticas, como as duas minhas que tive", disse. Pois bem, Bolsonaro, não vai cuidar de sua vida não e espera por Trump, que é ele quem vai te julgar, tu acredita? 

Não revelou 

Questionado sobre como Trump poderia reverter a inelegibilidade dele, Bolsonaro desconversou e não deu detalhes. "Só a presença dele, o que ele quer, as ações. Não vai permitir certas pessoas pelo mundo, perseguindo opositores. […] Não vou dar palpite, nem sugestão, ele sabe o que está acontecendo", disse. Bolsonaro afirmou ainda que somente a presença de Trump na presidência dos Estados Unidos já provoca mudanças globais, como o acordo entre Hamas e Israel e a renúncia de Justin Trudeau. 

Fundamental 

Antes do anúncio de recuo no monitoramento do Pix, o novo time de comunicação do governo, sob a liderança do publicitário baiano Sidônio Palmeira, chegou à conclusão de que as "fake news" sobre a proposta de taxação do mecanismo da Receita Federal estavam "consolidadas" e que, em relação à estratégia de mídia, já não havia mais o que ser feito. De acordo com informações da CNN Brasil, o governo chegou a convocar especialistas externos, além da equipe fixa, para ouvir sugestões. A conclusão foi de que, apesar das comprovações de que a possível taxação do Pix era falsa, os impactos negativos na economia popular já haviam se espalhado.

Repercussão 

Enquanto o vídeo do deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG), acumulou mais de 200 milhões de visualizações, o vídeo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), sobre o tema não passou de 16 milhões. Esse diagnóstico foi apresentado em uma reunião com o presidente da República e os ministros da Fazenda, Fernando Haddad (PT), e da Advocacia Geral da União (AGU), Jorge Messias, realizada na última quarta-feira (15). A Secretaria de Comunicação Social (Secom) tem se empenhado em reduzir expectativas, inclusive dentro do próprio governo, quanto à ideia de que todas as crises podem ser resolvidas com campanhas publicitárias e ações de engajamento digital.

Mudanças 

Nesta semana, logo após tomar posse como novo ministro da Secom, Sidônio Palmeira demitiu o secretário de Imprensa do Palácio do Planalto, José Chrispiniano. Foi a primeira mexida na pasta desde que o publicitário baiano foi oficializado para substituir o deputado federal Paulo Pimenta (PT). Ao discursar durante a sua posse, que contou com a presença do governador Jerônimo Rodrigues (PT), Sidônio defendeu que é preciso comunicar melhor os feitos do governo à população e combater a desinformação. Ele citou as mudanças recentes nas políticas de conteúdo da Meta, empresa dona das plataformas Instagram e WhatsApp, e garantiu que o governo defende a liberdade de expressão, mas não a "liberdade de manipulação". 

Projeção

O mercado financeiro aumentou a projeção da inflação e do crescimento da economia para este ano. Segundo o Boletim Focus, divulgado ontem (20), pelo Banco Central, a inflação, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), em 5,08%, ante os 5% da semana passada. Já o Produto Interno Bruto (PIB) - a soma dos bens e serviços produzidos no país, deve fechar 2025 em 2,04%, ante os 2.02 da semana anterior. A pesquisa Focus é realizada com economistas do mercado financeiro e divulgada semanalmente pelo BC. Para 2026, o boletim mostra uma projeção de crescimento do PIB de 1,77%. Já para 2027 e 2028, a projeção de expansão da economia é de 2%, para os dois anos. Em relação à inflação, o boletim projeta índice de 4,10% para 2026, ante os 4,05, da semana passada. Para 2027, o mercado financeiro tem a projeção de IPCA de 3,9% e, de 3,58% em 2028. No ano passado, o IPCA, que leva em conta a variação do custo de vida de famílias com rendimento de até 40 salários mínimos, fechou o ano passado em 4,83%, acima do teto da meta, que era de 4,5%.

 

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Quarta, 22 Janeiro 2025

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