O candidato a governador ACM Neto (União Brasil) afirmou ontem (5), que, no segundo turno, os baianos terão a oportunidade de comparar ainda mais as realizações de cada um que segue na disputa e o que o seu adversário, Jerônimo Rodrigues (PT), não poderá continuar se escondendo, como fez ao longo de toda a campanha, segundo Neto. Em sua primeira entrevista nesta nova etapa, Neto reiterou as críticas à gestão do ex-secretário da Educação da Bahia, quando o estado chegou ao posto de pior qualidade de ensino de todo o país.

Na manhã de ontem (5), o vereador José Carneiro lamentou que os dois deputados que apoiou nas eleições deste ano não lograram êxito no pleito. Em tribuna, o edil afirmou que quem perdeu foi o povo de Feira. "Quero lamentar a não eleição de Carlos Geilson e de Zé Chico. Tenho certeza que Deus é superior a todos os problemas que enfrentamos na vida e tenho convicção de que Carlos Geilson e Zé Chico fizeram a parte deles, levaram as propostas para que a população de Feira assimilasse e temos que entender que a população não entendeu ou não captou a mensagem, mas a vida continua", pontuou.

Presidente municipal do PSDB, a vereadora Eremita Mota (PSDB) acredita que o partido sai mais forte com a eleição de Pablo Roberto deputado estadual, para representar Feira de Santana. "Quando disseram que Pablo Roberto poderia ser candidato pelo PSDB, eu fui a primeira a dizer que era com muita alegria que ele poderia ser o candidato. Quero parabenizar a equipe de Pablo Roberto pelo trabalho, pela campanha. O PSDB sai fortalecido", afirmou.

Destacando que os seus mais de 44 mil votos obtidos para deputado estadual são um resultado de lutas sociais, o vereador Jhonatas Monteiro (PSOL) salientou a força dessa votação. "Esses votos expressam uma certa força social, não a minha individualmente, mas de um pedaço da sociedade que não tolera mais uma forma de fazer política e isso ninguém tira. O voto do cabresto, da compra de votos se tira, mas os votos que as pessoas votam em defesa de um projeto são inabaláveis. Isso mostra o quanto é importante ouvir os sinais", destacou.

Dados da totalização dos votos fornecidos pelo TSE sobre eleições de 2022 mostram que o eleitor brasileiro deu 3,8 milhões de votos a candidatos que concorreram sub judice - ou seja, cujo registro da candidatura ainda está sob a análise da Justiça Eleitoral. Isso aconteceu porque 745 pessoas foram opção de voto, apesar da indefinição sobre sua capacidade eleitoral. A maior parte delas, 673, é composta por casos de indeferimento do pedido de registro, mas com recurso ainda aguardando julgamento.

O PL lidera o número de parlamentares eleitos para as Assembleias Legislativas dos 26 estados e para a Câmara Legislativa do Distrito Federal. A legenda do presidente Jair Bolsonaro fez 129 deputados estaduais/distritais. Na sequência vem o PT, com 118; União Brasil, com 100; Progressistas (87); Republicanos (76); PSD (78); Republicanos (76); PSDB (54); PSB (54) e PDT (43).

O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB) declarou, na manhã de ontem (5), apoio à candidatura Luiz Inácio Lula da Silva (PT), no 2º turno. Ele se manifestou em publicação na rede social Twitter, justificando sua escolha pela defesa à democracia e à inclusão social. "Neste segundo turno voto por uma história de luta pela democracia e inclusão social. Voto em Luiz Inácio Lula da Silva", escreveu.

O senador José Serra (PSDB-SP) diz que votará em Luiz Inácio Lula da Silva (PT), na disputa presidencial e em Tarcísio de Freitas (Republicanos) na eleição para o governo de São Paulo. "Não vou me alongar sobre o tema. Diante das alternativas postas, votarei em Lula. E, pela mesma razão, em São Paulo, meu voto será em Tarcísio de Freitas", diz o ex-governador do estado.