Marcos Mion pede que empresa reveja demissão após suposta discriminação contra autista
O pai de Romeu pediu que empresas invistam na capacitação de funcionários
O apresentador Marcos Mion, comandante do Caldeirão, programa da Globo, usou suas redes sociais para comentar o caso de suposta discriminação contra uma criança autista em uma loja da Riachuelo, em Feira de Santana, na Bahia.
O apresentador, pai de Romeu, que também faz parte do espectro, declarou não concordar com a demissão da funcionária em questão. Ele defendeu capacitação de funcionários, antes de qualquer execração por falta de conhecimento.
"Eu não acredito em cancelamento, não acredito em execrar uma pessoa por falta de conhecimento. Sempre defendo que a gente tem que entender e acolher, porque ninguém tem a obrigação de nascer sabendo", frisou.
Para ele, em um caso como esse, a demissão é a pior atitude possível.
"Porque tira do envolvido, da moça do caixa, a possibilidade de aprender, de evoluir, porque essa é a nossa obrigação. Acho drástico ela ter sido demitida, e lanço aqui a ideia: desejo que a empresa reveja essa decisão, e quem sabe transforme ela, e essa situação toda, num símbolo de mudança, onde todos os funcionários dessa rede gigantesca passem a ter treinamento adequado para lidar com PCDs de todos os tipos, e que a sociedade dê mais um passo para o respeito e igualdade", conclamou o pai de Romeu, que deu inspirou 2020 a Lei 13.977 que estabelece a emissão da Carteira de Identificação da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista (CipTEA).
Jairta Lima, que foi demitida após a repercussão da denúncia feita pela mãe do menino, diz estar sendo acusada injustamente.
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