PRF intensifica fiscalização da Lei do Descanso na praça de pedágio de Simões Filho

PRF intensifica fiscalização da Lei do Descanso na praça de pedágio de Simões Filho

Ação ocorre simultaneamente em todo o país e tem como foco promover a segurança viária

Foto: Divulgação

 O secretário especial da Receita Federal, Robinson Barreirinhas, anunciou na segunda-feira (13) que a modernização na fiscalização das transações financeiras realizadas por meio do Pix tem como objetivo diminuir a chance de erros e divergências nas declarações de imposto de renda. Em entrevista à Voz do Brasil, ele reforçou que o foco da fiscalização não é o trabalhador autônomo, desmentindo boatos sobre uma possível taxação das transferências eletrônicas.

Segundo Barreirinhas, a nova medida permitirá que os dados financeiros sejam mais precisos nas declarações pré-preenchidas, um recurso utilizado por muitos contribuintes. "Todo mundo gosta da declaração pré-preenchida. Você chega lá e não tem trabalho nenhum. Porque os dados, como saldo de conta bancária e aplicações financeiras, já estão preenchidos automaticamente, graças às informações prestadas pelas instituições financeiras à Receita Federal", afirmou o secretário.

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A novidade inclui as fintechs, bancos digitais e empresas de carteiras virtuais no processo de fornecimento de dados à Receita Federal, o que tornará as informações ainda mais confiáveis. "Agora com as fintechs e as instituições de pagamento, a Receita Federal vai ter dados mais sólidos e corretos, diminuindo a chance de o trabalhador ou empresário cair na malha fina", explicou.

Em relação aos profissionais que recebem pagamentos via Pix, o secretário reiterou que nada mudará. "Essas pessoas já são monitoradas há mais de 20 anos, desde 2003, e nada muda para elas. Se nunca tiveram problemas fiscais antes, não há motivo para preocupações agora", disse Barreirinhas, alertando contra as fake news sobre a fiscalizações de transferências.

O reforço na fiscalização também ampliou os limites de monitoramento. Para pessoas físicas, o valor que antes era de R$ 2 mil mensais foi elevado para R$ 5 mil, e para pessoas jurídicas, o limite passou de R$ 6 mil para R$ 15 mil. A mudança visa intensificar o foco em transações suspeitas, como lavagem de dinheiro e movimentações relacionadas ao crime organizado, e não atingir o trabalhador ou pequeno empresário.

"Nosso foco é em quem utiliza essas ferramentas tecnológicas para movimentar dinheiro ilícito, não no trabalhador ou pequeno empresário", enfatizou o secretário.

Barreirinhas ainda lembrou que a Receita Federal já realiza a fiscalização de movimentações financeiras há mais de 20 anos e que a atual atualização da norma se refere apenas à inclusão de novas empresas que atuam como meios de pagamento, mas não são formalmente classificadas como instituições financeiras.

Por fim, o secretário reafirmou que a Constituição brasileira não permite a tributação sobre as movimentações financeiras. "Não foi criado nenhum controle sobre o Pix. A Receita Federal apenas deixou claro que as fintechs devem também fornecer informações ao Fisco, como já fazem os bancos tradicionais", concluiu.

 

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Quarta, 15 Janeiro 2025

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