Um trabalho de investigação descobriu neste domingo (26) um esquema de ingresso de materiais ilícitos no Conjunto Penal de Feira de Santana, que contava com a participação de funcionário de uma empresa que fornece alimentação para a unidade prisional. O conluio ocorria entre o prestador terceirizado e um interno.

Segundo informações, agentes da Polícia Penal realizaram uma revista no local de custódia de um suspeito e encontraram um aparelho celular escondido em seu travesseiro. Questionado se havia mais objetos, o preso confessou que outros celulares estavam escondidos em uma caixa de descarga que estava em desuso. Foi feita a busca e encontrados mais cinco celulares, seis carregadores, cinco fones de ouvido, uma tela de celular e seis películas protetoras para celular.

Interrogado, o preso contou que o material chegou até ele através de um funcionário da empresa terceirizada. Revelou ainda que no último dia 24 foram entregues 10 aparelhos celulares e outros acessórios que seriam destinados a internos dos pavilhões 6 e 8. O carregamento estava distribuído dentro de colchões e pães que são fornecidos diariamente. E acrescentou que não era a primeira que agiam nesse tipo de crime.

De acordo com a Secretaria de Administração Penitenciária (SEAP), a ação é reflexo da Operação Força Máxima, que visa ampliar a segurança nas unidades prisionais neste fim de ano.