Começa julgamento de acusado de matar ex-comandante da GM de Feira de Santana
Crime aconteceu em 2014
Começou nesta quinta-feira (4), o julgamento do homem acusado de matar Marcos Vinicius dos Santos Alves, de 38 anos, ex-comandante da Guarda Municipal de Feira de Santana. O caso aconteceu em maio de 2014.
O julgamento de Reginaldo Pereira, conhecido como Régis, acontece no Fórum Desembargador Filinto Bastos, que fica no centro da cidade. A sessão começou por volta das 8h30 e não tem previsão de conclusão.
Estão previstos depoimentos das testemunhas de defesa e acusação, além do réu. De acordo com processo, o motivo do crime teria sido porque o guarda agiu com truculência e estaria muito "tirado" durante a micareta de Feira de Santana, em 2014.
Caso
Marcus Vinícius foi morto em serviço, quando estava na companhia de dois colegas, no Parque Municipal Erivaldo Cerqueira, mais conhecido como Parque da Lagoa, no bairro Baraúnas.
Segundo a Polícia Civil, dois homens chegaram ao local em uma motocicleta e pediram água aos policiais. Quando Marcos virou de costas, um deles atirou e a dupla fugiu com a arma da vítima.
Na época do crime, familiares do guarda denunciaram que Marcos tinha sido ameaçado e mesmo assim trabalhava em um local de forma exposta.
Ainda em maio de 2014, guardas municipais de Feira de Santana realizaram um ato público com pedidos de melhorias nas condições de trabalho. O protesto se repetiu quase um ano depois do assassinato de Marcos Vinícius.
Em 17 de agosto de 2015, a polícia apresentou os suspeitos de serem responsáveis pela morte do guarda municipal.
Conforme as investigações, Reginaldo foi o autor dos disparos. Ele já cumpria pena no Presídio Regional de Feira de Santana por sequestro de um comerciante de São Gonçalo dos Campos . Esse crime teria acontecido dois meses depois da morte de Marcos Vinícius.
Um outro homem, identificado como Júlio Oliveira Ribeiro, conhecido como Juninho Cabeça, de 34 anos, também foi apresentado. Ele era suspeito de pilotar a motocicleta usada no assassinato.
Júlio Oliveira Ribeiro também tinha passagens pela polícia por assalto a mão armada e na época teria negado a participação no crime. No dia 3 de março de 2020, o suspeito foi assassinato com vários tiros na localidade de Alto da Cabrita, no conjunto Viveiros.
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