Vacinação contra poliomielite pode evitar reintrodução da doença no Brasil
O Brasil está livre da pólio desde 1990
Mesmo o Brasil tendo recebido o certificado de eliminação da poliomielite em 1994, existe o risco de o país ter casos importados e o vírus voltar a circular no território, conforme a Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS). Recentemente, a doença ressurgiu em Israel e uma nova cepa também foi registrada no Malaui, sudeste da África, acendendo um alerta para a intensificação da vacinação no Brasil, que está livre da doença desde 1990, segundo o Ministério da Saúde.
Conhecida como "paralisia infantil", pois afeta principalmente crianças com menos de cinco anos, a poliomielite é uma doença infectocontagiosa transmitida por um vírus, sendo caracterizada por um quadro de paralisia flácida, onde músculos, geralmente da parte inferior, são acometidos pela flacidez muscular de forma assimétrica.
Com o registro de casos em outros países, é preciso que o Brasil "mantenha as taxas de cobertura vacinal altas, além de fazer vigilância constante, para evitar a importação da doença", destaca a Organização Pan-Americana da Saúde. De acordo com informações do DataSUS, a cobertura vacinal contra a poliomielite no país caiu de 96,55% em 2012 para 67,71% em 2021, considerando as três primeiras doses da vacina, aplicadas no primeiro ano de vida da criança.
Segundo a enfermeira Fabiana Porto, a maneira para evitar a contaminação de crianças, é a atualização da caderneta de vacinação, que deve estar sempre com a aplicação de todas as doses. Ela destaca ainda a necessidade da vacinação de adultos quando forem viajar para países que possuem casos notificados da pólio.
Conhecida como "paralisia infantil", pois afeta principalmente crianças com menos de cinco anos, a poliomielite é uma doença infectocontagiosa transmitida por um vírus, sendo caracterizada por um quadro de paralisia flácida, onde músculos, geralmente da parte inferior, são acometidos pela flacidez muscular de forma assimétrica.
Com o registro de casos em outros países, é preciso que o Brasil "mantenha as taxas de cobertura vacinal altas, além de fazer vigilância constante, para evitar a importação da doença", destaca a Organização Pan-Americana da Saúde. De acordo com informações do DataSUS, a cobertura vacinal contra a poliomielite no país caiu de 96,55% em 2012 para 67,71% em 2021, considerando as três primeiras doses da vacina, aplicadas no primeiro ano de vida da criança.
Segundo a enfermeira Fabiana Porto, a maneira para evitar a contaminação de crianças, é a atualização da caderneta de vacinação, que deve estar sempre com a aplicação de todas as doses. Ela destaca ainda a necessidade da vacinação de adultos quando forem viajar para países que possuem casos notificados da pólio.
"É importante a manutenção de uma caderneta de vacinação dos filhos atualizada, com os esquemas completos contra esta doença, reduzindo o número de crianças suscetíveis a adquirir a poliomielite. Vale ressaltar que adolescentes e adultos devem se vacinar contra a pólio em caso de viagem para países onde existem casos de pólio notificados", destacou Fabiana.
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