RJ registra primeira morte por varíola dos macacos; é a segunda no Brasil

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RJ registra primeira morte por varíola dos macacos; é a segunda no Brasil

No RJ já são 611 casos confirmados de monkeypox

Crédito: Divulgação

O Rio de Janeiro registrou a primeira morte por varíola dos macacos, também conhecida como monkeypox, nesta segunda-feira (29). Este é o segundo caso no Brasil em um intervalo de um mês.

Segundo informou a SES (Secretaria de Estado de Saúde), o paciente de 33 anos estava internado no Hospital Ferreira Machado, em Campos dos Goytacazes. O homem apresentava comorbidades e baixa imunidade, o que agravou o quadro e o levou à UTI (Unidade de Terapia Intensiva). O Ministério da Saúde já foi comunicado e confirmou a morte.

O caso também foi confirmado pelo Ministério da Saúde. Segundo a pasta, o homem era "imunossuprimido, transplantado em 2020" e essas condições "teriam se agravado com o diagnóstico da varíola dos macacos".

A primeira morte registrada no país foi no dia 28 de julho, em Minas Gerais. De acordo com a Secretaria de Estado de Saúde, um homem de 41 anos, natural de Uberlândia (MG), morreu em um hospital de Belo Horizonte.

No RJ já são 611 casos confirmados de monkeypox. Outros 474 casos suspeitos seguem em investigação. A secretaria também informou que pessoas que tiveram contato com o paciente que morreu estão sendo monitoradas, mas ainda não apresentaram sintomas.

"Desde o primeiro caso suspeito registrado no estado, o Centro de Informações Estratégicas de Vigilância em Saúde da SES faz o monitoramento diário dos casos, em parceria com os laboratórios de referência da Fiocruz e da UFRJ e as secretarias municipais de Saúde", diz a nota.

O último boletim do Ministério da Saúde informou que já foram registrados 4.499 casos da doença no país. São Paulo (2.788), Rio de Janeiro (578), Minas Gerais (253), Distrito Federal (168), Goiás (189) são os cinco estados com mais registros.

ANVISA AUTORIZA TESTES DA FIOCRUZ

A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) autorizou nesta segunda dois tipos de testes moleculares para identificar a varíola dos macacos. A decisão é "imediata e emergencial" para os kits da unidade Bio-Manguinhos, da Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz).

A autorização ocorre após solicitação conjunta da Secretaria de Vigilância em Saúde, que é do Ministério da Saúde, e do Instituto Bio-Manguinhos/Fiocruz. 

 

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