Jovens com artrose no quadril podem manter a prática esportiva
Estratégias multidisciplinares e avanços tratam dores e preservam movimentos
A artrose no quadril, conhecida por sua relação com o desgaste articular, não é exclusividade da terceira idade. Jovens atletas também enfrentam esse desafio, especialmente em esportes de alto impacto, como futebol e levantamento de peso. A boa notícia é que, com abordagens modernas, muitos conseguem manter sua rotina esportiva sem grandes restrições.
De acordo com especialistas, a combinação de fisioterapia, ajustes nas atividades físicas e infiltrações com ácido hialurônico tem mostrado eficácia na redução da dor e na melhoria da mobilidade. "Essas medidas são fundamentais para aliviar os sintomas e retardar intervenções cirúrgicas", afirma o médico do esporte Gustavo Starling. As adaptações incluem exercícios de menor impacto, como natação e ciclismo, que preservam as articulações e fortalecem a musculatura.
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Por outro lado, quando os tratamentos conservadores falham, procedimentos cirúrgicos, como a artroscopia, podem corrigir deformidades estruturais. Ainda assim, a prótese total de quadril é uma última alternativa, geralmente indicada para casos extremos. "O importante é não abandonar o esporte, mas sim adaptá-lo às condições do atleta", ressalta o ortopedista Thiago Lima.
Com um planejamento individualizado e acompanhamento profissional, jovens com artrose no quadril podem continuar ativos, enfrentando a condição com resiliência. Afinal, esporte é mais que competição; é saúde, bem-estar e superação.
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