Frio intenso aumenta casos da síndrome do olho seco, diz especialista
O excesso de telas interfere na lubrificação dos olhos
O inverno é considerado um dos períodos mais secos e frios do ano e a saúde dos olhos, nesse período, é algo para o qual precisamos estar atentos. De acordo com o oftalmologista, referência em Catarata na Bahia, Amilton Sampaio, desde o início da estação mais fria do ano, os prontuários dos pacientes em sua clínica mostram aumento na frequência de pacientes com a síndrome do olho seco, patologia que acomete mais de 40 milhões de brasileiros, em especial mulheres, e que se agravou bastante durante o período da pandemia devido à exposição em maior tempo às telas de computadores e celulares durante aulas remotas e vídeos chamadas.
Os sintomas da síndrome do olho seco são sensação de areia nos olhos, ardência, vermelhidão, fotofobia e visão embaçada. É importante ressaltar que a falta de lubrificação na superfície dos olhos predispõe a outras complicações, a exemplo de lesões na lente externa do olho, a córnea, e à blefarite, inflamação crônica das pálpebras e isso só pode ser diagnosticado a partir de uma consulta com um especialista. Durante o inverno, também existe uma grande chance de contrair conjuntivite viral, principalmente, se a pessoa permanece em ambientes fechados. "Isso porque o frio espalha vários tipos de vírus no ar e a diminuição da lágrima deixa os olhos mais expostos", alerta o médico.
As recomendações do oftalmologista Amilton Sampaio para você manter os olhos lubrificados são: nas telas, piscar voluntariamente com maior frequência, descansar olhando para um ponto distante a cada 20 minutos; posicionar o computador abaixo da linha dos olhos; evitar coçar os olhos; usar lubrificantes receitados pelo médico oftalmologista e lavar as pálpebras com shampoo neutro.
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