Ministério da Saúde discute estratégias pós-enchentes no Rio Grande do Sul

Saúde e Bem Estardoenças pós-enchentes

Ministério da Saúde discute estratégias pós-enchentes no Rio Grande do Sul

Ministra Nísia Trindade destaca importância da prevenção e recuperação contínua 

Crédito: Reprodução - MS

Em reunião realizada no Grupo Hospitalar Conceição, a Ministra da Saúde, Nísia Trindade, e diversos gestores municipais e estaduais debateram ações para enfrentar os desafios de saúde pública decorrentes das recentes enchentes no Rio Grande do Sul. A ministra destacou a necessidade de esforços contínuos para reconstruir as infraestruturas de saúde afetadas e prevenir o surgimento de doenças associadas aos desastres naturais.

Durante a oficina de trabalho, Nísia Trindade agradeceu a resposta rápida das autoridades locais, mas reforçou que o trabalho está apenas começando. "É fundamental mantermos a vigilância e intensificarmos os esforços para garantir que as estruturas de saúde sejam plenamente restauradas e que a população esteja protegida contra as doenças que podem surgir após as enchentes", afirmou a ministra.

Os diálogos tripartites focaram na análise das estratégias implementadas até o momento e na necessidade de novos planos de ação. As águas das enchentes, contaminadas por lixo e produtos químicos, elevam o risco de doenças como cólera, leptospirose e hepatite. Além disso, as baixas temperaturas aumentam a incidência de doenças respiratórias. A secretária de Vigilância em Saúde, Ethel Maciel, enfatizou a importância de um diagnóstico preciso da situação epidemiológica para orientar as ações futuras.

A visita da ministra Nísia Trindade às áreas afetadas, incluindo o município de Canoas, sublinhou o compromisso do Ministério da Saúde em trabalhar em estreita colaboração com autoridades locais para reestabelecer o acesso à saúde e bem-estar da população. Com a perspectiva de uma forte cooperação entre os governos federal, estadual e municipal, espera-se a implementação de medidas eficazes para mitigar os efeitos das enchentes e prevenir futuras crises sanitárias.

 

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