Banco de Olhos capacita profissionais para captação de córnea em Feira de Santana
Mais de 1.200 baianos aguardam por um transplante para voltar enxergar
Cerca de 40 profissionais de saúde de diversas cidades, entre Salvador, Feira de Santana, Santo Antônio de Jesus, Alagoinhas e Conceição de Jacuípe, participam do XXIV Curso para Formação de Captador de Tecido Ocular Humano, curso do Banco de Olhos da Bahia, que capacita profissionais para a captação de córnea. O evento aconteceu na terça-feira (11), em Feira de Santana, com o apoio da Santa Casa de Misericórdia, o auditório da Unex.
De acordo com Banco de Olhos da Bahia, mais de 1.200 baianos aguardam por um transplante de córnea para voltar a enxergar. O objetivo do evento é ampliar a formação dos profissionais que atuam na captação de tecido ocular humano.
Regina Vasconcelos, coordenadora estadual da Central de Transplantes diz estão realizando a capacitação de alguns profissionais da Santa Casa de Misericórdia em relação à doação de córnea, como por exemplo, profissionais como enfermeiros, que são capacitados a realizar a entrevista familiar para doação de córnea e também a prática de retirada do globo ocular. "São milhares de pessoas no Estado aguardando uma doação de córnea. São pessoas que tem seu globo ocular danificado por uma doença degenerativa e que precisa da doação, porque só existe este tipo de transplante de depender da doação e se a família disser sim no momento de dor e perda do seu ente querido. Feira de Santana está sendo estruturada uma Organização de Procura de Córneas (OPC), que são profissionais capacitados para esta função, são capacitados pelo banco de olhos do Hospital Roberto Santos. A capacitação envolve a aula teórica e á prática (fazemos uma simulação em uma cabeça de porco). Geralmente a captação da córnea pode acontecer em um ambiente hospitalar, em uma enfermaria, necrotério, UTI. A técnica utilizada deverá ser asséptica, deverá ter todo cuidado para não ser danificada nem contaminada e, que chegue no banco de olhos, seja colocada numa solução de preservação e fique pronta para o transplante", explica.
CONSCIENTIZAÇÃO
O Banco de Olhos da Bahia realiza ao longo do ano uma série de atividades de conscientização a respeito da doação de córnea com o propósito de zerar a fila de espera do transplante. Sobre a doação. Leila Bulhões, responsável técnica pelo Banco de Olhos da Bahia diz que os profissionais presentes na palestra são todos muito interessados e que eram de diversos setores da saúde.
"Vimos uma equipe de multiprofissionais, entre assistentes sociais, enfermeiros e técnicos, biomédicos. Diversos direcionamentos e que todos mesmo foco do interesse da doação de córnea, pois a doação é justamente isso, envolve pessoas de focos diferentes dentro da unidade hospitalar. O banco de Olhos de Salvador é o único da Bahia e recebemos doação de vários municípios. Feira tem a questão geográfica com importantes centros médicos, favorece muito a nossa grande demanda. Hoje em dia temos uma fila de 1.238 pessoas na fila, que dar uma estimativa de 1 ano e 8 meses na fila. Uma realidade bem desfavorável se considerarmos a realidade de outros estado com fila zero", diz.
A oftalmologista ressalta ainda que tem a questão da mentalidade baiana , que tem uma negativa grande em relação a doação de tecidos e órgãos "Temos tentado vencer esses obstáculos. As pessoas ainda acreditam que ao doar a córnea haverá a mutilação do corpo, é muita desinformação. Há também a questão religiosa. Se observamos o benefício que uma doação traz para pessoas viva, as justificativas para doar será sempre muito maior que qualquer outra premissa que leve uma negativa familiar", defende.
De acordo com Banco de Olhos da Bahia, mais de 1.200 baianos aguardam por um transplante de córnea para voltar a enxergar. O objetivo do evento é ampliar a formação dos profissionais que atuam na captação de tecido ocular humano.
Regina Vasconcelos, coordenadora estadual da Central de Transplantes diz estão realizando a capacitação de alguns profissionais da Santa Casa de Misericórdia em relação à doação de córnea, como por exemplo, profissionais como enfermeiros, que são capacitados a realizar a entrevista familiar para doação de córnea e também a prática de retirada do globo ocular. "São milhares de pessoas no Estado aguardando uma doação de córnea. São pessoas que tem seu globo ocular danificado por uma doença degenerativa e que precisa da doação, porque só existe este tipo de transplante de depender da doação e se a família disser sim no momento de dor e perda do seu ente querido. Feira de Santana está sendo estruturada uma Organização de Procura de Córneas (OPC), que são profissionais capacitados para esta função, são capacitados pelo banco de olhos do Hospital Roberto Santos. A capacitação envolve a aula teórica e á prática (fazemos uma simulação em uma cabeça de porco). Geralmente a captação da córnea pode acontecer em um ambiente hospitalar, em uma enfermaria, necrotério, UTI. A técnica utilizada deverá ser asséptica, deverá ter todo cuidado para não ser danificada nem contaminada e, que chegue no banco de olhos, seja colocada numa solução de preservação e fique pronta para o transplante", explica.
CONSCIENTIZAÇÃO
O Banco de Olhos da Bahia realiza ao longo do ano uma série de atividades de conscientização a respeito da doação de córnea com o propósito de zerar a fila de espera do transplante. Sobre a doação. Leila Bulhões, responsável técnica pelo Banco de Olhos da Bahia diz que os profissionais presentes na palestra são todos muito interessados e que eram de diversos setores da saúde.
"Vimos uma equipe de multiprofissionais, entre assistentes sociais, enfermeiros e técnicos, biomédicos. Diversos direcionamentos e que todos mesmo foco do interesse da doação de córnea, pois a doação é justamente isso, envolve pessoas de focos diferentes dentro da unidade hospitalar. O banco de Olhos de Salvador é o único da Bahia e recebemos doação de vários municípios. Feira tem a questão geográfica com importantes centros médicos, favorece muito a nossa grande demanda. Hoje em dia temos uma fila de 1.238 pessoas na fila, que dar uma estimativa de 1 ano e 8 meses na fila. Uma realidade bem desfavorável se considerarmos a realidade de outros estado com fila zero", diz.
A oftalmologista ressalta ainda que tem a questão da mentalidade baiana , que tem uma negativa grande em relação a doação de tecidos e órgãos "Temos tentado vencer esses obstáculos. As pessoas ainda acreditam que ao doar a córnea haverá a mutilação do corpo, é muita desinformação. Há também a questão religiosa. Se observamos o benefício que uma doação traz para pessoas viva, as justificativas para doar será sempre muito maior que qualquer outra premissa que leve uma negativa familiar", defende.
O transplante de córnea é um procedimento cirúrgico que substitui total ou parcialmente a porção da córnea doente por uma córnea saudável. Qualquer pessoa entre 2 e 70 anos de idade pode ser doador de córnea e apenas a família do doador pode autorizar a doação que precisa ser feita em até 6 horas após a parada do coração ou até 12 horas se o corpo do doador for mantido refrigerado. Em Feira de Santana, o Hospital Dom Pedro de Alcântara, mantido pela Santa Casa, é uma das unidades captadoras de córnea.
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