O vice-governador da Bahia, Geraldo Júnior (MDB) descartou a possibilidade uma intervenção federal na segurança pública da Bahia, como pleiteado pela oposição ao Governo do Estado. A medida começou a ser ventilada em meio a diversos enfrentamentos a facções criminosas que disputam o controle do tráfico de drogas.

Geraldo Júnior esteve na Assembleia Legislativa da Bahia (Alba) nesta quarta-feira (20) em evento em que o secretário de Segurança Pública da Bahia, Marcelo Werner, se reuniu com deputados para apresentar as medidas tomadas com o objetivo de fazer o enfrentamento à violência.

"Não há necessidade de intervenção, já falamos disso categoricamente. O governador já se manifestou em relação a isso e tenho certeza que os requerimentos que já foram feitos, eles vão perder a condição e objeto pela segurança que as nossas forças policiais dão a nossa população. Eu falo pelo Governo do Estado que confiem na segurança pública da Bahia. O crime organizado, as facções não vão prosperar na Bahia. As facções estão em um cenário nacional e tentam se instalar onde tem espaço, mas na Bahia faremos um enfrentamento a esses grupos que querem tirar a tranquilidade da população", falou o vice.

Nesta semana, o prefeito de Salvador, Bruno Reis (União), afirmou que se fosse governador da Bahia pediria apoio ao Governo Federal para intervir na guerra de facções. "Eu, se fosse governante, pediria apoio ao Exército sob a minha liderança, meu comando, e toda comunidade que eu conseguisse acabar com a guerra de facções.... Não veja nada demais nisso. Buscar apoio, pedir reforço um ato de fraqueza ou de falta de atitude ou postura", falou. 

A Tarde