TSE nega que tenha mandado pastor se retratar publicamente
Valadão alegou que a reparação teria sido determinada pelo ministro Alexandre de Moraes
O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) negou que determinou o pastor bolsonarista André Valadão, da Igreja Batista de Lagoinha (MG), de usar as redes sociais para publicar um vídeo de 'retratação' nesta quarta-feira (19) por críticas feitas ao ex-presidente Lula (PT). Na gravação, Valadão alegou que a reparação teria sido determinada pelo ministro Alexandre de Moraes, presidente da Corte.
A informação foi confirmada pelo jornalista Chico Alves, que revelou o posicionamento do TSE em sua coluna do portal UOL.
Na suposta retratação, comemorada por parte dos apoiadores de Lula, Valadão afirma que "dias atrás recebeu em sua residência uma intimação do TSE, através do senhor Alexandre de Moraes".
No vídeo, o pastor começa se retratando sobre a declaração de que o petista é a favor do aborto. Ele nega que Lula seja a favor da medida e da descriminalização das drogas, ou de liberar pequenos furtos.
"Venho me declarar, a partir dessa intimação, dizendo que o Lula não é a favor do aborto, Lula não é a favor da descriminalização das drogas, Lula não é a favor de liberar pequenos furtos", afirmou Valadão.
No entanto, na sequência o pastor volta a acusar o petista: "Os trombadinhas entrarão na sua casa, roubarão sua TV, roubarão seu celular. Você correrá risco de vida e nada acontecerá com eles".
Em sua coluna, Chico Alves revela que alguns aliados de Lula avaliam que o vídeo teve o objetivo de atrair audiência para a mensagem dúbia e para o próprio pastor.
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