O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) declarou, nesta quinta-feira (20), a decisão da instância de manter a abertura de uma investigação sobre os responsáveis de um possível esquema de propagação de desinformação nas redes sociais, montado por apoiadores do atual presidente, Jair Bolsonaro (PL).

Um dos supostos políticos envolvidos no esquema é o vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos), segundo filho do atual chefe de estado, alvo da investigação.

Portanto, o ministro Benedito Gonçalves, que havia apresentado a ideia ao TSE inicialmente, estipulou um prazo de 72 horas para que Carlos apresente informações a respeito do uso de seus perfis nas redes sociais com intuito político-eleitoral.

Assim como o vereador, seu pai, Jair Bolsonaro, também compõe a lista de pessoas que foram selecionadas para serem investigadas a respeito da ligação com estes crimes eleitorais.

Outras 28 contas com atividades suspeitas relacionadas à disseminação de notícias falsas estão sob observação, com o intuito de identificar quem são seus respectivos proprietários e investigá-los.