Testes não detectam falta de segurança em urna eletrônica
Investigadores não detectam falta de segurança em urna eletrônica
O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) concluiu, nesta sexta-feira (13), a última rodada de testes públicos de segurança nas urnas eletrônicas que serão utilizadas nas eleições deste ano. Segundo a Corte, os investigadores não conseguiram alterar nenhum voto, mudar o resultado da urna ou fraudar o processo eleitoral.
Os "testes de confirmação", estavam sendo realizados desde a última quarta-feira (11). Nesta etapa, os investigadores que encontraram falhas no primeiro exame, em novembro de 2021, voltaram ao tribunal para verificar se as vulnerabilidades apontadas tinham sido resolvidas.
Em novembro, um dos pontos a ser ajustado foi encontrado pela Polícia Federal. Nesta semana, a corporação fez novo teste e validou a solução do TSE.
"O controle de acesso foi feito, foi tentado de novo, ocorreu uma nova expulsão e não conseguiu novamente", disse o juiz auxiliar, Sandro Nunes.
Representante das Forças Armadas na Comissão de Transparência das Eleições, o general Heber Portella visitou nesta sexta-feira (13) a sala onde foram realizados os testes. O general, indicado pelo ex-ministro da Defesa, Braga Netto, para capitanear as sugestões dos militares ao TSE, conversou diretamente com os investigadores da Polícia Federal.
Os sistemas ainda serão testados até serem lacrados um mês antes das eleições.
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