A advogada e apresentadora da CNN Brasil Gabriela Prioli recebeu apoio da classe política após publicação do presidente Jair Bolsonaro no Twitter na quinta-feira (1) ironizando uma publicação da revista Veja na qual Prioli explica o motivo de não querer o presidente em seu programa de TV. "Tabajara Futebol Clube diz por que não quer Neymar em seu time", tuitou o presidente.

A apresentadora, grávida de seis meses, recebeu centenas de ofensas e ameaças de apoiadores do chefe da República Brasileira.

"Ontem, o Presidente da República publicou no seu Instagram uma materia sobre mim fazendo piada. Sentiu, Bolsonaro? Sabemos o propósito: direcionar a sua militância para um ataque. A convocação atinge, no meu caso, uma mulher grávida de seis meses de uma menina", declarou em sua conta na rede social.

A classe política se mobilizou na rede prestando solidariedade à apresentadora, dentre eles, o governador da Bahia, Rui Costa, e presidenciáveis, como o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o ex-governador do Ceará Ciro Gomes (PDT).

"Não se pode calar a voz das mulheres. Não se pode ofender, não se pode intimidar. O que se pode e o que temos o dever de fazer é respeitar. Minha solidariedade à @GabrielaPrioli. Eu também tenho a convicção de que em breve esse ódio será varrido do nosso país", escreveu o chefe do Executivo baiano.