'Rever a quantidade de pessoas', projeta Jerônimo Rodrigues para Carnaval 2025
Chefe do executivo convocou coletiva de imprensa para apresentar os resultados da festa
Embora tenha sido um sucesso, o Carnaval de Salvador protagonizou diversos problemas durante os cinco dias de folia. Entre eles, a superlotação de pessoas nos circuitos Dodô (Barra-Ondina) e Osmar (Campo Grande), provocando o fechamento de alguns portais de acesso por questões de segurança.
De acordo com o governador da Bahia, Jerônimo Rodrigues, cerca de 11 milhões de pessoas passaram por todos os circuitos montados na capital baiana, no entanto, segundo o gestor estadual, durante coletiva de imprensa na manhã desta quarta-feira (14) é preciso "rever a quantidade de pessoas", para o próximo ano.
"Não é proibido que as pessoas vejam. Os governos que precisam rever, mas não suspender circuitos. 11 milhões de pessoas passaram pelos portais, então isso requer a organização do Carnaval e nós nos sentimos com essa corresponsabilidade. É na Cidade Baixa, é na Orla, é na Paralela, nós temos que apreciar de forma categórica com quem faz, com quem patrocina, mas saber que nós estamos com o Carnaval cada vez maior", analisou.
Jerônimo voltou a lembrar do sábado, 10, dia mais cheio e problemático deste ano, mas destacou o motivo da decisão de fecharem os portais de acesso à festa. "Aqui no circuito Ondina, três dias atrás, no sábado, quando houve atraso de trios ou trios quebrados, que o circuito não andava, não se alimentava, mais uma vez os portais foram paralisados até que pudesse esvaziar ou os trios começarem a andar".
O governador também citou a superlotação no Pelourinho, principalmente durante os shows de Baco Exu do Blues e BaianaSystem. "Mais uma vez pela grande quantidade de pessoas, a gente também teve que tomar decisões de segurança".
A avaliação de rever esses circuitos é a mesma do secretário de Cultura do Estado, Bruno Monteiro. "Como o governador disse, não de fechamento, mas ampliação. Um debate necessário e o Governo do Estado se coloca à disposição para fazer a sua parte. Nós acreditamos que nenhuma discussão nesse sentido será feita de cima para baixo ou de forma unilateral. Alternativas só serão construídas com muito diálogo. E da parte do Governo do Estado, tenho certeza que teremos toda a disposição para essa construção coletiva, junto à Prefeitura, junto ao setor privado, junto aos trabalhadores e trabalhadoras do Carnaval", reforçou.
Com informações do A Tarde.
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