Representante LGBTQIA+ critica PL contra linguagem neutra; vereador reage
Linguagem não-binária é considerada por ela menos sexista
Representando o Grupo de Trabalho de Gênero, os diversos segmentos vinculados aos movimentos LGBTQIA+ em Feira de Santana e também as áreas de pesquisa e extensão do Departamento de Letras da UEFS, a professora-doutora Maria Aparecida Prazeres Sanches anuncia posição contrária à aprovação de um projeto em tramitação na Câmara Municipal. A proposta, de autoria do vereador Edvaldo Lima (MDB), proíbe o uso de linguagem neutra de gênero no âmbito público e escolar. Ela falou sobre o assunto nesta quarta-feira (13) ao utilizar a Tribuna Livre da Casa da Cidadania, onde fez a leitura de uma carta, subscrita por dezenas de entidades e lideranças.
Segundo ela, a linguagem não-binária, considerada por ela menos sexista e transfóbica, atende à necessidade de diversos grupos sociais "constantemente violentados em seus mais básicos direitos" e não interfere na vida da população. No ambiente escolar, por exemplo, observa, cada unidade estabelece normas e diretrizes, em seu projeto pedagógico. A professora apela à Câmara que não paute a votação do projeto, que em seu entendimento apresentaria problemas de ordem meritória e jurídica. A linguagem, argumenta, se modifica constantemente, acompanhando as evoluções na sociedade, "não existindo forma única e engessada de se expressar". Garante que haverá resistência "a toda e qualquer forma de tirar direitos dos segmentos da população LGBTQIA+".
AUTOR DA PROPOSTA REAGIU
"Deixou-me surpreso uma educadora vir a esta Casa combater um projeto de grande importância para a sociedade feirense, apenas porque o meu projeto busca neutralizar a linguagem de gênero no âmbito público e escolar". A declaração é do vereador Edvaldo Lima (MDB), em resposta à professora-doutora Maria Aparecida Prazeres Sanches, que anunciou posição contrária à aprovação do projeto nº 131/2021, em tramitação na Câmara Municipal, durante uso da Tribuna Livre.
Edvaldo discursou sobre o assunto durante pronunciamento na Casa e disse que, com muito respeito que tem aos educadores, esperou que a professora não fosse contrapor a ideologia de gênero. "A nação não cresce sem a educação, eu sei, mas eu quero saber dos educadores de onde eles tiraram o termo "ideologia de gênero".
Segundo ela, a linguagem não-binária, considerada por ela menos sexista e transfóbica, atende à necessidade de diversos grupos sociais "constantemente violentados em seus mais básicos direitos" e não interfere na vida da população. No ambiente escolar, por exemplo, observa, cada unidade estabelece normas e diretrizes, em seu projeto pedagógico. A professora apela à Câmara que não paute a votação do projeto, que em seu entendimento apresentaria problemas de ordem meritória e jurídica. A linguagem, argumenta, se modifica constantemente, acompanhando as evoluções na sociedade, "não existindo forma única e engessada de se expressar". Garante que haverá resistência "a toda e qualquer forma de tirar direitos dos segmentos da população LGBTQIA+".
AUTOR DA PROPOSTA REAGIU
"Deixou-me surpreso uma educadora vir a esta Casa combater um projeto de grande importância para a sociedade feirense, apenas porque o meu projeto busca neutralizar a linguagem de gênero no âmbito público e escolar". A declaração é do vereador Edvaldo Lima (MDB), em resposta à professora-doutora Maria Aparecida Prazeres Sanches, que anunciou posição contrária à aprovação do projeto nº 131/2021, em tramitação na Câmara Municipal, durante uso da Tribuna Livre.
Edvaldo discursou sobre o assunto durante pronunciamento na Casa e disse que, com muito respeito que tem aos educadores, esperou que a professora não fosse contrapor a ideologia de gênero. "A nação não cresce sem a educação, eu sei, mas eu quero saber dos educadores de onde eles tiraram o termo "ideologia de gênero".
"Eu nunca vi, até o dia de hoje, na gramática brasileira e na Constituição Federal, este termo ideologia de gênero. A palavra é do grupo LGBTQIA+, é do ativismo gay, é de onde? É isso que vocês querem colocar goela abaixo nas escolas do município? Eu acho que vocês precisam aprender a respeitar o contraditório, porque vocês afrontam as famílias brasileiras e feirenses", disse.
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