Reconhecimento da 4ª comunidade quilombola em Feira repercute na Câmara
Conforme o vereador Jhonatas Monteiro, diversos outros ainda aguardam ser certificados.
Mais uma comunidade da zona rural de Feira de Santana passa a ser reconhecida como quilombola, pela Fundação Cultural Palmares. Segundo o vereador Jhonatas Monteiro (PSOL), em pronunciamento na Câmara, trata-se da comunidade Moita da Onça, localizada no distrito de Matinha. Agora, são quatro, os territórios com o reconhecimento, neste município, somando-se Lagoa Grande, Matinha dos Pretos e Candeal 2.
Conforme o vereador, diversos outros ainda aguardam ser certificados: "São quilombolas os locais onde existe a resistência e valorização da cultura negra".
Ele lembrou que o primeiro passo para uma comunidade buscar ser certificada é a sua autodeclaração neste sentido. Feira, de acordo com dados apresentados por ele, é uma das cinco cidades do país com maior número de comunidades quilombolas, reunindo mais de 12 mil pessoas. Porém, adverte o vereador, existe uma série de problemas para esta população negra.
"Temos um quadro de invisibilidade. Não existe uma política de saúde integral e o atendimento é totalmente inadequado".
Ele lamenta ter tratado com a Secretaria de Educação sobre a ausência de diretrizes da legislação escolar quilombola, problemas curriculares em vários territórios e não ter recebido retorno.
"O poder público precisa de um olhar para essas comunidades. Um dos grandes problemas é o reconhecimento de suas lutas, transformar em conquistas uma série de demandas, como transporte coletivo, escola de qualidade, estrada em condições de trafegabilidade", afi rma.
Conforme o vereador, diversos outros ainda aguardam ser certificados: "São quilombolas os locais onde existe a resistência e valorização da cultura negra".
Ele lembrou que o primeiro passo para uma comunidade buscar ser certificada é a sua autodeclaração neste sentido. Feira, de acordo com dados apresentados por ele, é uma das cinco cidades do país com maior número de comunidades quilombolas, reunindo mais de 12 mil pessoas. Porém, adverte o vereador, existe uma série de problemas para esta população negra.
"Temos um quadro de invisibilidade. Não existe uma política de saúde integral e o atendimento é totalmente inadequado".
Ele lamenta ter tratado com a Secretaria de Educação sobre a ausência de diretrizes da legislação escolar quilombola, problemas curriculares em vários territórios e não ter recebido retorno.
"O poder público precisa de um olhar para essas comunidades. Um dos grandes problemas é o reconhecimento de suas lutas, transformar em conquistas uma série de demandas, como transporte coletivo, escola de qualidade, estrada em condições de trafegabilidade", afi rma.
O que se espera, ele diz, é o "reconhecimento ativo" e garantia de direitos, por parte do Governo Municipal.
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