Procurador vai à Câmara, entrega documento e não depõe na CPI da Saúde
Os membros da CPI ouviram outros dois convocados
Antes da entrada do procurador geral do município Carlos Alberto Moura Pinho no plenário, para entregar um documento que foi rejeitado pelo presidente da CPI, Paulão do Caldeirão (PSC). Moura Pinho, seria ouvido durante sessão da CPI da Saúde da Câmara Municipal nesta terça-feira (29), mas, apesar de ter estado presente na Casa, disse que não iria depor.
Os membros da comissão ouviram a chefe de Gabinete da Secretaria Municipal de Saúde, Fernanda Botto Silveira, e o empresário Normeu Reis, representando a empresa que presta serviços de informática aos órgãos da Prefeitura Municipal.
Protegida por uma decisão judicial garantindo o direito de permanecer calada, Fernanda Boto foi inquirida sobre suas funções na Secretaria à qual é vinculada, por meio de nomeação. Acompanhada do advogado Geraldo Guerra, a administradora e advogada que faz parte do governo desde 2019 disse que não tem relação com nenhum vereador. "Assumi o cargo por capacidade técnica, não tive indicação política", assegurou.
Também foi ouvido Normeu Reis, sobre o contrato que a empresa que dirige mantém com a Prefeitura, cuja licitação ocorreu em 2018, abrangendo as áreas de Administração, Educação e Saúde, prestando serviços de desenvolvimento de sistemas, manutenção de equipamentos, treinamentos, instalação de redes de internet e suporte para todos os usuários. "Nossa empresa está no mercado há mais de 30 anos, com 46 funcionários, todos devidamente registrados", enfatizou Normeu.
Vereadores presentes no plenário também tiveram oportunidade de questionar as testemunhas, que inicialmente foram arguidas pelo presidente da comissão, Paulão do Caldeirão, juntamente com os vereadores Professor Ivamberg (PT) e Pedro Cícero (Cidadania), relator e membro da comissão, respectivamente. A próxima oitiva da CPI da Saúde está programada para a próxima sexta-feira (1), às 9h.
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