Levantamento aponta que violência contra lideranças políticas aumentou 23% em 2022
No primeiro semestre de 2022, foram registrados 214 episódios de violência política e eleitoral
Os casos de violência política e eleitoral registrados em 2022 no país tiveram um crescimento de 23% quando comparado ao mesmo período de 2020, ano das últimas eleições municipais. Os números foram registrados pelo Observatório da Violência Política e Eleitoral, formado pelo Grupo de Investigação Eleitoral da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (GIEL/UNIRIO).
Os registros incluem ameaças, agressões e atentados contra políticos e seus familiares. Ao todo, foram registradas 24 mortes em 14 estados brasileiros. O estado que mais registrou crimes desse tipo foi o Paraná, estado onde aconteceu o episódio que culminou na morte do guarda municipal petista no domingo (10), em Foz do Iguaçu (PR). Foram registrados quatro casos desse tipo no estado, índice considerado incomum para os paranaenses até então.
Com 17 casos, São Paulo é o estado com mais ocorrências quando consideradas todos os tipos de violência. Bahia e Rio de Janeiro ficam em segundo lugar, com 10 episódios registrados cada um. Minas Gerais (8) e Paraná (7) vêm em seguida. Não foram identificados casos no Acre, Alagoas, Amapá e Roraima.
As ameaças foram o tipo de violência mais frequente. Ao todo, 37 pessoas sofreram algum tipo de intimidação. Agressões, com 27 casos, e homicídios, com 19, vêm logo em seguida. Foram registrados ainda nove atentados, cinco homicídios de familiares, dois sequestros e dois sequestros de familiares.
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