Jaques Wagner convida Zé Cocá a retomar aliança com o PT e voltar à base do governo

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Jaques Wagner convida Zé Cocá a retomar aliança com o PT e voltar à base do governo

As declarações do senador ocorreram no palanque montado para duas entregas em Jequié 

Foto: Divulgação
Principal líder do grupo político que governa a Bahia há quase 20 anos, o senador Jaques Wagner (PT) convidou publicamente, neste sábado (12), o prefeito de Jequié, Zé Cocá (PP), a retornar à base do governo.

"Nós caminhamos juntos, inclusive eleitoralmente, com Zé Cocá há muito tempo. Deu um ruído na última eleição. Para mim, as portas estão sempre abertas se quiser retornar. A política a gente faz juntando, e não espalhando", disse Wagner, acrescentando estar na torcida pelo retorno do petista.

As declarações do senador ocorreram no palanque montado para duas entregas em Jequié: uma escola em tempo integral e unidades habitacionais. A solenidade foi comandada pelo governador Jerônimo Rodrigues (PP), que está no município desde quinta-feira (10).

Zé Cocá, que migrou para a oposição em 2022, acompanhando o movimento feito pelo PP, na época presidido pelo então vice-governador e hoje deputado federal pelo partido João Leão, foi o anfitrião da agenda, repleta de anúncios e inaugurações.

No discurso, Wagner lembrou da amizade que tinha o falecido deputado Luis Eduardo Magalhães, filho do também morto senador Antonio Carlos Magalhães.

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"A gente briga hoje, briga amanhã. O que não podemos fazer é política da cintura para baixo. É ofender família. Todo mundo sabe que fui amigo do ex-deputado Luis Eduardo. Eu fazia política de oposição ao ex-senador Antonio Carlos Magalhães, mas nunca falei um 'aí' da família dele. E podia conversar com ele, com Luis Eduardo. Na hora da eleição, cada um ia para o seu lado", discursou o "galego".

A programação de Jerônimo em Jequié serviu para intensificar a reaproximação entre o petista e Zé Cocá, iniciada em janeiro, quando o prefeito foi recebido, em Salvador, pelo governador.

Apesar de ter confirmado ao site, por meio da assessoria, presença na agenda, o ministro da Casa Civil, Rui Costa (PT) – que era governador na época do rompimento do pepista e fez críticas duras ao gestor por conta disso – não compareceu. 


Fonte: Política Livre

 

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