Investimentos públicos do governo do Estado somam R$ 7,45 bilhões até novembro
O valor registrado supera a média de investimentos dos últimos quatro anos
Os investimentos do Estado da Bahia mantêm ritmo intenso nesta reta final do primeiro ano da gestão do governador Jerônimo Rodrigues. Até novembro de 2023, já foram empenhados R$ 7,45 bilhões para obras e ações que atendem diretamente às demandas da população em todo o território baiano. O valor registrado supera a média de investimentos dos últimos quatro anos.
A área social, que reúne as secretarias de Educação, Saúde e Segurança Pública, lidera em recursos investidos em 2023, com um total de R$ 3,48 bilhões. Logo em seguida, vem a área de infraestrutura, com R$ 3,29 bilhões em desembolsos nos investimentos das secretarias de Infraestrutura, Urbanismo e Infraestrutura Hídrica.
Escolas de tempo integral, policlínicas e equipamentos hospitalares, rodovias, obras de mobilidade, equipamentos de segurança, sistemas de abastecimento de água e outras obras de convivência com os efeitos da seca estão entre os projetos que vêm sendo implantados com os recursos investidos. "Trabalhamos noite e dia para que as obras e ações cheguem até onde as pessoas estão, fazendo a diferença na vida delas, porque esta é a razão de ser do nosso governo", afirma o governador Jerônimo Rodrigues.
Destaque nacional
A Bahia segue como destaque nacional na área. De acordo com o Sistema de Informações Contábeis e Fiscais do Setor Público Brasileiro (Siconfi), da Secretaria do Tesouro Nacional (STN), este ano, o governo baiano permanece em segundo lugar em investimentos entre os estados, atrás apenas de São Paulo.
O Estado da Bahia, no entanto, apresenta um endividamento bem abaixo do paulista: segundo a Secretaria da Fazenda do Estado (Sefaz-BA), a dívida baiana corresponde hoje a 21% da receita, o menor patamar em duas décadas e bem abaixo em comparação com a do estado mais rico do país, cujo endividamento está em 116%.
Responsabilidade fiscal
"Os investimentos realizados até agora pela atual gestão contaram, principalmente, com recursos próprios, já que o nosso Estado passou por um período relevante, nos últimos anos, em que, inexplicavelmente, não tinha acesso a operações de crédito", ressalta o secretário da Fazenda do Estado, Manoel Vitório. Esta situação ajuda a explicar a forte queda do endividamento nos últimos anos, observa o secretário.
Significa também que, a partir de agora, ao retomar o acesso pleno ao crédito com o reconhecimento de sua capacidade de pagamento pelo Tesouro Nacional, a Bahia dispõe de condições para dar sequência à pauta de investimentos, com o apoio de recursos de novos financiamentos. "Os investimentos públicos são estratégicos para a nossa economia e necessários para o bem-estar social", afirma Vitório. "Vamos continuar investindo e mantendo o equilíbrio fiscal, conforme orientação do governador Jerônimo Rodrigues", complementa, lembrando que a responsabilidade fiscal é um marca das últimas gestões governamentais no Estado da Bahia.
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