Fernando Haddad afirma que preço do combustível não justifica aumento das passagens de avião
Declaração acontece em meio a uma pressão das companhias aéreas por medição de socorro
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou nesta segunda-feira (5) que o preço do querosene de aviação, o QAV, não pode ser justificativa para aumento das passagens aéreas no Brasil. Segundo Haddad, o valor do combustível está em trajetória de baixa.
A declaração acontece em meio a uma pressão das companhias aéreas por medição de socorro junto ao governo Lula após os impactos da pandemia. O setor reclama do patamar de preços do QAV, argumentando que a Petrobras teria mais espaço para reduzi-lo. Na semana passada, a companhia afirmou que, em 12 meses, cortou em cerca de 30,3% o valor do combustível para as distribuidoras.
"Vamos esclarecer que o preço do querosene [de aviação] caiu durante o nosso governo. O preço do querosene não pode ser justificativa para aumento do custo de passagem aérea", disse Haddad. A explicação foi dada durante uma entrevista após o ministro participar de um encontro com pesquisadores do FGV Ibre (Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas) no Rio de Janeiro.
Haddad afirmou que o governo está estudando uma possível ajuda para a reestruturação do setor aéreo, mas sem dinheiro do Tesouro Nacional. O ministro estimou que uma proposta de auxílio poderá ser desenhada ainda neste mês de fevereiro.
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