Grupo anuncia nome para disputar eleição para presidente da Câmara de São Gonçalo dos Campos

Política Após polêmica

Grupo anuncia nome para disputar eleição para presidente da Câmara de São Gonçalo dos Campos

Uma chapa foi inscrita e votação pode ser na terça, 22 

Crédito: Divulgação

A eleição do novo presidente da Câmara de São Gonçalo dos Campos, remarcada para esta segunda-feira (21), mais uma vez não aconteceu por falta de quórum. O grupo formado por sete vereadores segue reivindicando o direito de concorrer à presidência e não compareceu à sessão. Os vereadores Irmão Gonçalo, Gilson Cazumbá, Grilo, Ellon Maldine, Platina, Edmundo e Sérgio de Dezinho acusam, Josué Oliveira, o Joca, atual presidente, de convocar e marcar uma eleição, sem transparência. Eles alegam que Joca escondeu o edital de convocação para eleição para ser candidato único e se reeleger pela quarta vez consecutiva.

No entanto, o grupo protocolou, nesta segunda-feira (21) após muita resistência de funcionários da Câmara que não queriam receber a inscrição, uma nova chapa para enfrentar Joca.Formada pelo vereador Gonçalo Raimundo Alves, que será o candidato a presidente, tendo como vice-presidente Claudio Correia de Queiroz, primeiro secretário Ellon Maldine e segundo secretário Jailton Bastos.

Este último, o vereador Platina, comemorou a inscrição e cobrou que a eleição seja justa. "Nossa chapa registrada, que a gente possa ter o direito de concorrer como de direito e esperamos que o presidente tenha o bom senso de que ele não pode disputar a eleição sozinho", disse.

Uma nova eleição foi convocada para esta terça-feira (22) no entanto, a Mesa Diretiva da Casa não confirmou se acatou a inscrição da nova chapa. Caso a inscrição não seja aceita, o grupo dos sete promete mais uma vez não comparecer à sessão. O vereador Irmão Gonçalo, escolhido para encabeçar a chapa, criticou a falta de transparência do processo e pediu intervenção do Judiciário. "Nem a secretaria teve conhecimento do edital, uma senhora que trabalha na Casa há mais de 25 anos não sabia, imagine nós vereadores". Ele pede que a juíza da cidade chame a funcionária para depor sobre o episódio. "Isso é uma vergonha, o Poder legislativo está avacalhado por uma máfia em São Gonçalo. Queremos contar com o Poder judiciário para moralizar o legislativo".

 

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