Governo e oposição defendem amplo debate sobre cessão de área pública para SENAR
Um projeto do Poder Executivo está doando uma área pública de 20 mil metros quadrados
Governistas ou integrantes da bancada de oposição ao Governo Municipal, vereadores defendem o amplo debate que a presidente da Câmara, Eremita Mota (PSDB), está realizando nos últimos dias para melhor preparar a votação de um projeto do Poder Executivo doando ao SENAR uma área pública de 20 mil metros quadrados no Parque de Exposição João Martins da Silva. O objetivo é construir ali um centro de excelência para formação profissional em diversos segmentos da agropecuária, orçado em R$ 16 milhões. A primeira ação do Legislativo foi realizar uma análise interna do projeto, verificando que faltava um item essencial para sua tramitação: a escritura da terra.
Em seguida, uma comissão de vereadores se dirigiu à sede do SENAR em Salvador para dialogar com sua diretoria sobre a proposta. Soube-se da informação de uma exigência contratual, a revitalização do Parque, pelo Município. Posteriormente, atendendo a orientação do próprio SENAR, a Câmara enviou a Juazeiro um grupo de vereadores para conhecer a escola de fruticultura do órgão naquela cidade do Norte da Bahia. Por último, a Casa da Cidadania promoveu uma audiência pública, esta semana, para oportunizar a todos que possam apresentar sugestões ou questionar aspectos do projeto.
"Está de parabéns pela cautela e por buscar esclarecer os detalhes dessa proposta. Afinal, é um comodato de 30 anos, podendo ser prorrogado por mais 30", disse o vereador e radialista Paulão do Caldeirão (PSC), que apoia a gestão do prefeito Colbert Filho. O petista Professor Ivamberg (PT), oposição ao Governo, avalia que, pela primeira vez, a Câmara se propõe a "esmiuçar" os termos de um projeto dessa natureza, apurando os compromissos das partes envolvidas e dando à sociedade civil a oportunidade de participar da discussão. Ele considera precipitada uma nota pública do presidente do SENAR, às vésperas da votação da matéria, "ameaçando tirar a unidade de Feira de Santana e tentando culpar os vereadores".
Em seguida, uma comissão de vereadores se dirigiu à sede do SENAR em Salvador para dialogar com sua diretoria sobre a proposta. Soube-se da informação de uma exigência contratual, a revitalização do Parque, pelo Município. Posteriormente, atendendo a orientação do próprio SENAR, a Câmara enviou a Juazeiro um grupo de vereadores para conhecer a escola de fruticultura do órgão naquela cidade do Norte da Bahia. Por último, a Casa da Cidadania promoveu uma audiência pública, esta semana, para oportunizar a todos que possam apresentar sugestões ou questionar aspectos do projeto.
"Está de parabéns pela cautela e por buscar esclarecer os detalhes dessa proposta. Afinal, é um comodato de 30 anos, podendo ser prorrogado por mais 30", disse o vereador e radialista Paulão do Caldeirão (PSC), que apoia a gestão do prefeito Colbert Filho. O petista Professor Ivamberg (PT), oposição ao Governo, avalia que, pela primeira vez, a Câmara se propõe a "esmiuçar" os termos de um projeto dessa natureza, apurando os compromissos das partes envolvidas e dando à sociedade civil a oportunidade de participar da discussão. Ele considera precipitada uma nota pública do presidente do SENAR, às vésperas da votação da matéria, "ameaçando tirar a unidade de Feira de Santana e tentando culpar os vereadores".
Jurandy Carvalho (PL) Jhonatas Monteiro (PSOL), Sílvio Dias (PT), Pastor Valdemir (PV), entre outros, tambem se pronunciaram favoráveis à forma como Eremita tem conduzido a discussão. "Como observamos, é um projeto importante, mas complexo, que requer dos vereadores e da sociedade uma atenção especial. Posso afirmar, em meu nome e no nome dos meus colegas, que não haverá dificuldade alguma para aprovar, apenas estamos cumprindo trâmites necessários", garante a presidente.
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