Flávio Dino avalia indicar policial LGBTQIA+ para comandar PRF
Nomes cotados são da agente trans Páris Borges Barbosa e de Fabrício Rosa
Futuro ministro da Justiça e Segurança Pública do governo do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PL), Flávio Dino (PSB) estuda indicar uma agente transexual para o comando da Polícia Rodoviária Federal (PRF).
De acordo com informações da coluna Painel, na Folha de S. Paulo, o nome cotado para a vaga é o da policial Páris Borges Barbosa, que integra a Rede Nacional de Operadores de Segurança Pública LGBTI+ e do grupo Policiais Antifascismo.
Segundo a publicação, a indicação da agente é defendida por conselheiros que pleiteiam uma mudança mais profunda no perfil da corporação, marcada nos últimos tempos por alinhamento ao presidente Jair Bolsonaro (PL).
Recentemente exonerado, o bolsonarista Silvinei Vasques, ex-diretor-geral da PRF, ganhou os holofotes no segundo turno das eleições, por operação que mirou prioritariamente o Nordeste, impactando o transporte do eleitorado do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Hoje ele é investigado por possível favorecimento a Jair Bolsonaro (PL) durante o pleito deste ano.
De acordo com a coluna, outro nome cotado por Flávio Dino para a PRF é Fabrício Rosa, fundador o grupo Policiais Antifascismo e também defensor das causas LGBTQIA+. Integrante do gabinete de transição, ele foi candidato a deputado estadual pelo PT em Goiás.
Apesar de cotados, os nomes de Páris e Fabrício não são unanimidade dentro da PRF, já que, segundo a publicação, há também que defenda uma transição "mais suave" para evitar conflitos com a categoria.
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