Executivo feirense justifica vetos as emendas no Orçamento propostas por vereadores

PolíticaFeira de Santana

Executivo feirense justifica vetos as emendas no Orçamento propostas por vereadores

Troca de acusações entre poderes executivo e legislativo ainda repercute

Crédito: Divulgação
O dinheiro para tapa-buracos e pavimentação foi retirado. A cultura e o esporte perderam quase R$ 3 milhões. O planejamento de novas obras também não terá um tostão. Além disso, o dinheiro destinado ao Hospital Municipal não tem como ser aplicado, porque a previsão orçamentária para a obra não está no orçamento de 2022, devendo ser prevista em 2023.

A Câmara Municipal também cometeu ilegalidade quando permitiu que os vereadores refizessem emendas impositivas em fevereiro último, quando já não poderiam ser mais apresentadas. O Poder Executivo não pode, não deve concordar com essa ilegalidade.

"Não podemos conduzir as ações no serviço público do jeito que a gente acha que é melhor. Temos barreiras legais, temos que obedecer a legislação federal, estadual e a Lei Orgânica Município, que é a nossa Constituição, bem como ao Tribunal de Contas do Estado e Tribunal de Contas da União. Não vou concordar com ilegalidades, pois corro o risco de cometer crime de responsabilidade", argumentou o prefeito Colbert Martins.

A Superintendência de Obras e Manutenção perdeu R$ 15 milhões, dinheiro que seria empregado na conservação e pavimentação de ruas e nas estradas da zona rural. A Secretaria de Cultura, Esporte e Lazer e a Fundação Cultura Egberto Costa perderam, juntas, quase R$ 3 milhões, prejudicando a recuperação de campos e quadras e o programa Arte de Viver, que tem milhares de crianças e adolescentes inscritos.

"Como uma Prefeitura pode realizar obras e serviços sem Planejamento? Pois tiraram todo o dinheiro que a Secretaria de Planejamento tinha no orçamento para executar projetos. Não tem o menor sentido, é uma incoerência a Câmara também exigir projetos executivos. Como fazer, sem dinheiro?", questiona o prefeito.

O chefe do Executivo esclareceu ainda que, pelo Plano Plurianual, os estudos de implantação do Hospital Municipal estão previstos para 2024. "Ainda não há nem previsão orçamentária e, portanto, esses R$ 23 milhões que a Câmara destinou nem podem ser usados. Um hospital é uma obra cara e com planejamento específico, não nasce da noite para o dia. Veja que o Governo do Estado levou mais de quatro anos para ampliar o Clériston", argumentou Colbert Martins.

Com informações da Secom/PMFS.

 

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