Em cerimônia militar, Jair Bolsonaro se cala sobre atos em Brasília
Em discurso, presidente apenas falou sobre 'iniciativas arbitrárias'
Na noite de segunda-feira (12) extremistas apoiadores do presidente Jair Bolsonaro (PL) tentaram invadir a sede da Polícia Federal, queimaram ônibus e carros na região central de Brasília Os atos foram condenados por líderes do Congresso e por autoridades do futuro governo Lula (PT). No entanto, em discurso durante cerimônia militar nesta terça-feira (13) o atual chefe do Executivo se calou sobre o vandalismo.
Bolsonaro discursou em cerimônia alusiva ao Dia do Marinheiro e à Imposição da Medalha Mérito Tamandaré, no Grupamento de Fuzileiros Navais, em Brasília. A região fica a alguns quilômetros da área que, na noite anterior, foi incendiada por seus apoiadores.
"Ao encerrar esta justa e merecida homenagem, reafirmo a todos os brasileiros o comprometimento da Marinha com o futuro da nossa pátria. (…) Que, até mesmo com o sacrifício da própria vida, lutaram e sempre lutarão para impedir qualquer iniciativa arbitrária que possa vir a solapar os interesses do próprio país", disse.
Os atos de vandalismo provocados por grupos de bolsonaristas terminaram sem presos e deixaram diversos prejuízos na área central de Brasília. Os atos supostamente foram motivados pela prisão de um líder indígena, que participava do movimento antidemocrático.
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