Durante transmissão do cargo, Jerônimo Rodrigues fala em reparação e união
Novo chefe do executivo estadual estava acompanhado da primeira-dama, Tatiana Velloso
O vice-governador Geraldo Júnior e a esposa dele, Adriana Rangel, também participaram da solenidade, além dos senadores Otto Alencar, ngelo Coronel e Jaques Wagner, e outras autoridades.
Durante o ato, os convidados e o governador Jerônimo Rodrigues, que é de origem indígena, assistiram à apresentação da Camerata da Orquestra Neojiba, que acompanhou a cantora Nívia Akuá Pataxó. Ela cantou o Hino Nacional Brasileiro, incorporando algumas palavras do vocabulário indígena Pataxó. Se apresentaram ainda os irmãos Macedo e o cantor Gerônimo Santana.
Ainda na cerimônia de transmissão de cargo, Jerônimo Rodrigues fez um discurso de agradecimento à família, ao vice-governador Geraldo Junior, aos colaboradores e ao ex-governador Rui Costa, que será empossado como ministro da Casa Civil na segunda-feira (2), e desejou sorte ao sucessor.
O governador mencionou toda a equipe de trabalho que vai atuar ao seu lado, dos secretários aos assessores, sem deixar de fora as equipes de manutenção, como motoristas e copeiros. Ele reconheceu a importância dos movimentos sociais em sua caminhada e destacou que sua gestão vai agir para trazer mais equidade social para a Bahia. "É para os que mais precisam que o Estado existe. Um governo não pode se furtar de trabalhar para todos, mas também precisa fazer a correção da história", afirmou.
Em outro trecho, Jerônimo Rodrigues lembrou duas perdas ocorridas nos últimos dias e aproveitou para falar sobre a necessidade de união e de cuidado com as pessoas: "Nós temos duas perdas, a perda de um Rei do Futebol, Pelé, que uniu nações, que nos alegrou, que mostrou como um homem negro e pobre ocupa lugares quando lhe dão oportunidades e quando você luta por sua camisa. Mas também perdemos um Papa, que estava 'aposentado', mas que tem uma simbologia para nós. Então, que todos os deuses, os Orixás, os encantados, possam proteger a Bahia e o Brasil. O Brasil é um só, não temos duas bandeiras, não temos duas Constituições. O Brasil vai voltar ao trilho da paz, da união. A nossa missão é combater a fome, o desemprego e cuidar das crianças, dos idosos e das pessoas com deficiência".
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