A presença da ex-primeira-dama do Brasil, Michelle Bolsonaro, na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do 8 de janeiro foi requisitada pela deputada federal Jandira Feghali (PCdoB-RJ).

No pedido de convocação, são citados os saques feitas por Michelle ao tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro que está preso desde maio.

Foram encontrados 13 comprovantes de depósito feitos na conta de Michelle, entre março e agosto de 2021, após quebra de sigilo do celular de Mauro Cid. Todos os depósitos foram em dinheiro vivo, sem comprovação de origem, chegando ao total de R$ 21,5 mil.

Já em setembro de 2021, uma das assessoras de Michelle, identificada como Cintia, solicitou duas transferências a Cid: uma de R$ 4.500 para pagamento do cartão de crédito dela e outra de R$ 4.100, sem especificar a finalidade.

Cid foi preso durante a Operação Venire, que investiga uma associação criminosa acusada pelos crimes de inserção de dados falsos de vacinação contra a Covid-19 nos sistemas do Ministério da Saúde.