CGU aponta fraude e abre processo contra Precisa
A CGU (Controladoria-Geral da União) já havia decidido pela abertura de processo para eventual punição da Precisa
A Controladoria-Geral da União (CGU) instaurou um processo administrativo de responsabilização (PAR) contra a Precisa Medicamentos, investigada pelo contrato com o Ministério da Saúde nas negociações da vacina indiana Covaxin.
O corregedor-geral da União, Gilberto Waller Júnior, assinou a decisão em 24 de agosto, após investigação preliminar. A apuração aponta que a Precisa cometeu fraude e teve "comportamento inidôneo". As informações são do jornal Folha de S.Paulo.
O contrato para a compra de vacinas entre o governo federal e a Precisa foi rescindido oficialmente na última sexta-feira (27). O governo pretendia comprar 20 milhões doses do imunizante Covaxin contra a Covid, por meio de um contrato de R$ 1,6 bilhão, sob suspeita de superfaturamento.
Em junho, o ministro Wagner Rosário, chefe da CGU, disse que a investigação mostrou não ter tido irregularidades na negociação do preço e declarou que "não saiu R$ 1 dos cofres do governo". Essa apuração, no entanto, não é a mesma que a CGU citou para negar irregularidades.
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