Câmara de Vereadores se recusa receber documentos para CPI da Saúde

Política​Diz Prefeitura feirense

Câmara de Vereadores se recusa receber documentos para CPI da Saúde

Comissão foi criada pelo próprio Legislativo 

Crédito: Izinaldo Barreto/Secom/PMFS
A Câmara Municipal se recusou a receber milhares de documentos, que ela própria solicitou, para a CPI da Saúde. O secretário municipal de Saúde de Feira de Santana, Marcelo Britto, teve que apelar para duas testemunhas, de uma casa comercial vizinha ao Poder Legislativo, para atestar a entrega das caixas com a documentação.

O presidente da Câmara, vereador Fernando Torres estava presente, mas saiu sem mesmo cumprimentar o secretário Marcelo Brito, que chegou à Câmara, no início da tarde, para depor na CPI. A sessão da comissão não aconteceu, mas o secretário não foi avisado.

Depois de meia hora de espera na sede do Poder Legislativo, por meio de um ofício assinado pelo Diretor da Assessoria de Comunicação da Câmara, Marcos Valentim Melo, Marcelo Britto foi informado que a audição foi suspensa por um problema técnico na captação de áudio.

"A convocação foi feita na última sexta-feira, 4, sem um tempo coerente para me organizar, mesmo assim estive presente e estarei quantas vezes for convocado. Só peço que das próximas vezes, a gente seja avisado com maior antecedência tanto da convocação, quanto de possíveis adiamentos", apelou o secretário.

Mesmo com a negativa em receber a documentação, o secretário de Saúde, na presença de testemunhas, deixou todos os documentos solicitados pelo Ofício n° 011/2021 na Casa da Cidadania. São 380 mil páginas com cópia integral das prestações de contas dos institutos e demais terceirizados que fazem gestão de unidades de saúde e/ou intermediação de mão de obra, notas fiscais e contratos dos respectivos prestadores no período de 2019, 2020 e 2021, além da identificação de pessoas que prestam serviços ou foram dispensadas, com a respectiva lotação, função e salário.

"Essa é nossa função e para isso fui convocado aqui hoje. Não entendi esse imbróglio criado para receber documentos que a própria Casa solicitou, mas é fato público que os entreguei e agora estão à disposição dos vereadores para apreciação".

Com informações da Secom/PMFS.
 

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