Jair Bolsonaro critica ‘economia suicida de Haddad/Lula’ com impostos sobre combustíveis

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Jair Bolsonaro critica ‘economia suicida de Haddad/Lula’ com impostos sobre combustíveis

Para o ex-presidente, ajustes aprovados no Congresso trarão desemprego

Crédito: Reprodução/Instagram

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) criticou nesta quinta-feira (4) as recentes medidas econômicas aprovadas sob o governo Lula, a exemplo da volta dos impostos federais sobre combustíveis e a desoneração da folha de pagamento para 17 setores da economia até dezembro de 2027.

A reação de Bolsonaro ocorre dois dias após a CNN veicular que o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, teria ameaçado ir à Justiça caso a medida provisória sobre a desoneração fosse devolvida pelo Congresso.

Segundo a publicação do canal de notícias, Haddad conversou com os presidentes do Senado, Rodrigo Pacheco, e da Câmara, Arthur Lira, antes do envio do texto.

Por meio do "X", antigo Twitter, Bolsonaro disse que o Brasil tem hoje "uma economia suicida de Haddad/Lula."

Na publicação, ele afirmou que, durante sua gestão, a equipe econômica liderada por Paulo Guedes adotou várias outras ações para tirar o peso do Estado dos ombros dos trabalhadores e empregadores.

Lembrou ter zerado os impostos dos combustíveis num momento em que o mundo todo sofria com o aumento dos seus preços por consequência da pandemia e da guerra Rússia X Ucrânia.

"No momento o atual mandatário volta com a cobrança dos impostos dos combustíveis que, associado com a reoneração da folha, trará desemprego, inflação e queda de arrecadação", postou Bolsonaro.

"Recorrer à Justiça contra uma medida exaustivamente debatida e deliberada pelo Congresso, apenas explicita que Lula cada vez mais despreza o Parlamento e governa com o 'seu' Judiciário', acrescentou o ex-presidente.

Ele lembrou que, em sua passagem pelo Planalto, a desoneração da folha foi prorrogada, e a Saúde seria o 18° setor a ser beneficiado em 2024. Mas a área não foi contemplada pela medida sancionada por ele.

A promessa havia sido feita em outubro de 2022, durante ato da campanha eleitoral pela reeleição no Recife (PE). Naquele mesmo mês, ele acabou derrotado nas urnas por Lula. 

 

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