ACM Neto critica ausência de Jerônimo em debates do segundo turno
'Tem condições de ser governador?', questionou candidato
O candidato a governador ACM Neto (União Brasil) criticou a ausência do seu adversário, Jerônimo Rodrigues (PT), em todos os debates do segundo turno das eleições da Bahia e questionou o currículo do postulante petista, que tem como marcas o fechamento da EBDA, órgão que dava apoio técnico aos produtores rurais, e o fato de ter deixado a Bahia com a segunda pior nota do país na educação.
O embate, marcado pela TV Bahia para a noite desta quinta-feira (27), foi o quarto seguido ao qual o petista não compareceu. Como alternativa, a emissora realizou uma entrevista de 30 minutos com o ex-prefeito de Salvador. Seguindo as regras pré-estabelecidas em reunião, Neto teve a oportunidade de apresentar duas perguntas que faria a Jerônimo caso o adversário comparecesse. Na primeira delas, o candidato do União Brasil perguntou sobre o histórico da vida pública do petista.
"Jerônimo, o senhor teve várias oportunidades, ao longo da sua vida, de mostrar serviço para a população. Dentre elas, foi secretário estadual de Desenvolvimento Rural e o resultado do seu trabalho foi extinguir a empresa do governo que cuidava do apoio técnico ao pequeno agricultor. Depois, foi secretário estadual de Educação e o resultado foi ter deixado a Bahia entre as piores qualidades de educação do Brasil. Com esse currículo, você acha que tem condições de ser governador do nosso estado?", perguntou Neto.
Na segunda, Neto questionou a capacidade de Jerônimo de governar com um presidente que não seja do mesmo partido. "Nós temos um cenário indefinido em relação à sucessão presidencial, que vai ser decidida no domingo pelos brasileiros. Eu estou preparado para governar a Bahia, seja com Lula ou com Bolsonaro, como fiz por oito anos como prefeito de Salvador. Inclusive, governei com Dilma, do PT, e com Bolsonaro. Você disse recentemente em entrevista que só poderia cumprir o seu plano de governo caso o presidente fosse do seu partido. E caso não seja, como ficaria a Bahia?", disse.
Sobre a ausência de Jerônimo em todos os debates do segundo turno, Neto lembrou que é, sobretudo, um desrespeito ao eleitor baiano. "Já no primeiro turno, eu tinha dito a ele: 'Jerônimo, marque o lugar, o horário, diga qual o dia que você quer e eu vou debater com você, olhando no seu olho'. Porém, ele não aceitou. Antes de tudo, meu caro telespectador, isso é um desrespeito a você, que tinha o direito de acompanhar o confronto de ideias, meu e de Jerônimo", disse.
ACM Neto também disse que Jerônimo não quis comparecer aos debates para manter o seu currículo escondido dos eleitores. Como, por exemplo, o fato de ter sido secretário municipal de Aiquara, cidade natal do petista, numa gestão marcada pela cassação do prefeito e por oito meses sem o pagamento do funcionalismo público.
"Além disso, foi secretário de Educação da Bahia no período da pandemia e se recusou a dar alimento aos nossos alunos. Na época, eu era prefeito e a primeira coisa que fiz foi dar cesta básica para todos os alunos da rede municipal de ensino, além de criar auxílios para ajudar os mais pobres. Jerônimo se recusou e foi necessário que a Defensoria entrasse na Justiça e, aí sim, fosse obrigado a dar alimento aos estudantes da rede estadual", disse.
O embate, marcado pela TV Bahia para a noite desta quinta-feira (27), foi o quarto seguido ao qual o petista não compareceu. Como alternativa, a emissora realizou uma entrevista de 30 minutos com o ex-prefeito de Salvador. Seguindo as regras pré-estabelecidas em reunião, Neto teve a oportunidade de apresentar duas perguntas que faria a Jerônimo caso o adversário comparecesse. Na primeira delas, o candidato do União Brasil perguntou sobre o histórico da vida pública do petista.
"Jerônimo, o senhor teve várias oportunidades, ao longo da sua vida, de mostrar serviço para a população. Dentre elas, foi secretário estadual de Desenvolvimento Rural e o resultado do seu trabalho foi extinguir a empresa do governo que cuidava do apoio técnico ao pequeno agricultor. Depois, foi secretário estadual de Educação e o resultado foi ter deixado a Bahia entre as piores qualidades de educação do Brasil. Com esse currículo, você acha que tem condições de ser governador do nosso estado?", perguntou Neto.
Na segunda, Neto questionou a capacidade de Jerônimo de governar com um presidente que não seja do mesmo partido. "Nós temos um cenário indefinido em relação à sucessão presidencial, que vai ser decidida no domingo pelos brasileiros. Eu estou preparado para governar a Bahia, seja com Lula ou com Bolsonaro, como fiz por oito anos como prefeito de Salvador. Inclusive, governei com Dilma, do PT, e com Bolsonaro. Você disse recentemente em entrevista que só poderia cumprir o seu plano de governo caso o presidente fosse do seu partido. E caso não seja, como ficaria a Bahia?", disse.
Sobre a ausência de Jerônimo em todos os debates do segundo turno, Neto lembrou que é, sobretudo, um desrespeito ao eleitor baiano. "Já no primeiro turno, eu tinha dito a ele: 'Jerônimo, marque o lugar, o horário, diga qual o dia que você quer e eu vou debater com você, olhando no seu olho'. Porém, ele não aceitou. Antes de tudo, meu caro telespectador, isso é um desrespeito a você, que tinha o direito de acompanhar o confronto de ideias, meu e de Jerônimo", disse.
ACM Neto também disse que Jerônimo não quis comparecer aos debates para manter o seu currículo escondido dos eleitores. Como, por exemplo, o fato de ter sido secretário municipal de Aiquara, cidade natal do petista, numa gestão marcada pela cassação do prefeito e por oito meses sem o pagamento do funcionalismo público.
"Além disso, foi secretário de Educação da Bahia no período da pandemia e se recusou a dar alimento aos nossos alunos. Na época, eu era prefeito e a primeira coisa que fiz foi dar cesta básica para todos os alunos da rede municipal de ensino, além de criar auxílios para ajudar os mais pobres. Jerônimo se recusou e foi necessário que a Defensoria entrasse na Justiça e, aí sim, fosse obrigado a dar alimento aos estudantes da rede estadual", disse.
Por fim, o candidato do União Brasil citou que Jerônimo tenta esconder também que a cidade de Aiquara, cidade natal do candidato petista, tem o quinto pior IDEB da Bahia, justamente na rede estadual que ele comandava. "É por isso que não veio ao debate hoje. Mas, tenho certeza que você, eleitor, nesses próximos três dias, vai ter a oportunidade de avaliar essa ausência dele. Porque, às vezes, a ausência fala mais do que qualquer palavra que dissesse aqui hoje", finalizou.
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