Silvinei Vasques atribui aumento de blitze no Nordeste no segundo turno de 2022 a pedido do TSE
Ex-chefe da PRF está preso desde agosto
Preso desde agosto por suposta tentativa de impedir eleitores nordestinos – majoritariamente lulistas – de voltarem no segundo turno das eleições presidenciais em 2022, o ex-chefe da Polícia Rodoviária Federal (PRF), Silvinei Vasques, alegou que o aumento das blitze na região se deu a pedido da Justiça Eleitoral. A informação é da coluna de Paulo Cappelli, no portal Metrópoles.
"Cada policial possui a sua meta diária [de abordagens] em cada lugar do Brasil, e como o efetivo foi maior no segundo turno porque houve pedido dos 27 TREs e do TSE, pedindo o aumento do efetivo policial, houve o acréscimo de policiais", disse ele em depoimento à Polícia Federal.
Ainda segundo Silvinei, "o número de abordagens foi maior porque o Ministério da Justiça fez uma operação e queria que tivesse garantia para todas as pessoas e todos os eleitores que foram votar, pois a PRF ajudou na fiscalização, garantindo o direito de ir e vir com segurança, sendo natural o aumento de fiscalizações".
De acordo com a coluna, ao ser perguntado sobre sua relação com o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), o ex-chefe da PRF negou manter relação pessoal com os dois. Segundo Silvinei, que chegou a pedir votos para o ex-presidente nas redes sociais no ano passado, o trato com ambos se dá no âmbito profissional.
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