Em setembro, o volume do setor de serviços na Bahia caiu na comparação com o mês anterior (-0,8%), na série com ajuste sazonal, voltando a apresentar um resultado negativo após registrar crescimento de julho para agosto (1,3%). Os dados são da Pesquisa Mensal de Serviços (PMS) do IBGE.

Foi um desempenho levemente inferior ao verificado no país como um todo, onde também houve retração (-0,6%). Nessa comparação, apenas em 7 dos 27 estados, tiveram altas, sendo as mais expressivas em Roraima (10,6%), Mato Grosso do Sul (3,6%) e Distrito Federal (2,9%). Por outro lado, os recuos mais intensos ocorreram em Sergipe (-5,7%), Acre (-4,8%), Alagoas e Tocantins (ambos com -3,0%).

Mesmo com o resultado negativo na comparação com o mês anterior, os serviços baianos seguiram em um patamar superior ao registrado antes da pandemia da Covid-19. Em setembro, o volume de serviços prestados no estado ficou 0,7% acima de fevereiro de 2020. No Brasil como um todo, em setembro, o setor de serviços estava 3,7% acima do nível pré-pandemia.

Apesar da queda frente a agosto/21, na comparação com setembro de 2020, os serviços na Bahia seguiram com crescimento importante (19,7%).

Foi o sexto resultado positivo nessa comparação com o mesmo mês do ano anterior e o maior crescimento para um mês de setembro em toda a série histórica da PMS (iniciada em 2012 para esse indicador). Entretanto, a alta se deu, mais uma vez, em cima de uma forte queda enfrentada em setembro de 2020, frente ao mesmo mês de 2019 (-16,4%).

Nesse confronto interanual, os serviços também cresceram no Brasil como um todo (11,4%). A Bahia teve o terceiro melhor resultado do país, abaixo apenas dos registrados em Alagoas (29,7%) e Roraima (26,0%). Das 27 unidades da Federação, 25 apresentaram resultados positivos, com retrações sendo observadas apenas em Rondônia (-2,3%) e Piauí (-1,9%).

Assim, no acumulado de janeiro a setembro de 2021, frente ao mesmo período de 2020, os serviços baianos crescem 12,5%, sustentando um resultado positivo e acelerando em relação ao crescimento acumulado até agosto (de 11,6%). A taxa é superior à do país como um todo (11,4%), sendo a 12a entre as 27 unidades da Federação. Todos os estados mostraram avanço nesse indicador.

No acumulado em 12 meses, o setor de serviços baiano apresentou crescimento de 7,6%, o seu terceiro aumento consecutivo e que mostra aceleração em relação ao apresentado em agosto (4,5%).

O resultado ficou acima do nacional (6,8%), sendo o 14o melhor entre os 27 estados. Nesse confronto, o setor tem altas em 26 das 27 unidades da Federação, com Rondônia (-0,6%) sendo o único estado a apresentar recuo.