Vendas do varejo baiano registram crescimento em julho, diz IBGE
Foi a menor variação positiva entre os 19 estados que mostraram crescimento
Em julho, as vendas do varejo na Bahia apresentaram variação positiva (0,2%) frente ao mês anterior, na série livre de influências sazonais, após o recuo verificado na passagem de maio para junho (-3,3%), segundo a Pesquisa Mensal de Comércio (PMC), do IBGE.
O resultado do comércio varejista baiano entre junho e julho (0,2%) ficou abaixo do verificado no Brasil como um todo (1,2%) e foi a menor variação positiva entre os 19 estados que mostraram crescimento das vendas nessa comparação.
Rondônia (17,5%), Santa Catarina (12,5%) e Paraná (11,1%) tiveram os maiores aumentos na vendas do varejo, enquanto Minas Gerais (-2,1%), Amazonas (-1,5%) e Rio Grande do Norte (-1,5%) apresentaram as quedas mais intensas.
Com o resultado positivo de junho para julho, o volume de vendas do comércio varejista na Bahia seguiu 1,4% acima do patamar verificado no pré-pandemia, em fevereiro de 2020.
O desempenho do varejo baiano seguiu positivo também na comparação de julho/21 com julho/20, com avanço de 6,6%. Foi o quarto crescimento consecutivo das vendas nesse confronto, mas o ritmo de alta vem se reduzindo mês a mês (as taxas haviam sido de 36,6% em abril, 29,4% em maior e 16,8% em junho).
O desempenho das vendas do varejo baiano nessa comparação foi melhor que o nacional (5,7%) e o 10o entre os estados, num ranking liderado por Rondônia (35,8%), Piauí (25,5%) e Mato Grosso do Sul (18,0%). Amazonas (-9,7%), Maranhão (-8,1%) e Ceará (-6,7%) tiveram os piores resultados.
Com o desempenho do mês, o varejo baiano acumula alta de 10,0% nas vendas, de janeiro a julho de 2021, frente ao mesmo período do ano anterior. O resultado na Bahia ficou acima do nacional (6,6%) e é o 9o entre os estados.
No acumulado nos 12 meses encerrados em julho (frente aos 12 meses anteriores), as vendas do comércio varejista na Bahia também seguem avançando (6,5%, frente a 5,7% até junho). O Brasil como um todo tem crescimento de 5,9% nos 12 meses encerrados em julho. O resultado baiano é apenas o 14o entre as 27 unidades da Federação.
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