Vendas do varejo baiano crescem 1,4% no mês de agosto
O crescimento veio depois de duas quedas consecutivas
Em agosto de 2022, as vendas do comércio varejista na Bahia tiveram avanço de 1,4% frente ao mês anterior (julho), na série com ajuste sazonal. O crescimento veio depois de duas quedas consecutivas nessa comparação (-1,6% de maio para junho e -2,9% de junho para julho) e foi um resultado melhor do que o verificado no país como um todo.
Entre julho e agosto, as vendas tiveram variação negativa no Brasil (-0,1%), mas os resultados foram positivos em 16 das 27 unidades da Federação, lideradas por Paraíba (27,1%), Roraima (3,9%) e Distrito Federal (3,6%). A Bahia teve o 8º maior crescimento. No outro extremo, Sergipe (-2,2%), Rondônia (-1,9%) e Pernambuco (-1,7%) registraram os recuos mais intensos.
Os dados são da Pesquisa Mensal de Comércio (PMC), do IBGE.
Apesar do resultado positivo na passagem de julho para agosto, o comércio varejista da Bahia tinha, em agosto de 2022, um volume de vendas ainda 8,4% abaixo do patamar de fevereiro de 2020, antes da pandemia de Covid-19.
Além disso, na comparação com o mesmo mês do ano anterior, em agosto de 2022 o resultado das vendas do varejo na Bahia segue negativo (-3,8%) pelo quinto mês consecutivo (recua desde abril) e representou a quarta queda mais intensa entre os estados.
No Brasil como um todo, as vendas cresceram 1,6% em agosto 22/agosto 21, resultado positivo acompanhado por 19 das 27 unidades de Federação. Paraíba (35,7%), Roraima (16,5%) e Mato Grosso (16,3%) registraram os maiores aumentos, enquanto Rio de Janeiro (-6,7%), Pernambuco (-5,1%) e Rondônia (-3,8%, empatado no arredondamento com a Bahia) tiveram as quedas mais intensas.
Com a nova retração em agosto, as vendas do varejo baiano acumulam queda de 4,8% no ano de 2022, frente ao mesmo período de 2021. O indicador acumulado no ano se manteve negativo pelo oitavo mês consecutivo e seguiu como a segunda retração mais profunda dentre os estados, superior apenas à registrada em Pernambuco (-5,3%).
No Brasil como um todo, o varejo ainda sustenta variação positiva (0,5%) no acumulado no ano, com 16 das 27 unidades da Federação em alta.
No acumulado nos 12 meses encerrados em agosto (frente aos 12 meses anteriores), o varejo baiano também está em queda (-7,8%), mantendo o pior resultado do país. No Brasil como um todo, o índice é de -1,4%, com quedas em 20 dos 27 estados.
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