Valor da produção florestal baiana segue em alta, sendo o maior em 5 anos

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Valor da produção florestal baiana segue em alta, sendo o maior em 5 anos

Aumentos na silvicultura e extração vegetal explicam alta 

Crédito: Divulgação

Em 2021, a produção primária florestal na Bahia (soma da extração vegetal e da silvicultura) gerou um valor de R$ 1,385 bilhão, representando um aumento de 15,9% frente ao resultado de 2020 (cerca de R$ 1,196 bilhão).

Este foi o segundo crescimento consecutivo no valor da produção florestal baiana. Com isso, o montante do estado atingiu, no ano passado, o seu patamar mais alto desde 2016 (quando o valor havia sido de R$ 1,790 bilhão – recorde para a Bahia).

O aumento entre 2020 e 2021 se deu, tanto por conta do desempenho da silvicultura (plantação de florestas para fins comerciais), cujo valor gerado cresceu pelo segundo ano consecutivo, quanto por causa do primeiro crescimento do valor da extração vegetal no estado após quatro anos de quedas.

Na Bahia, a silvicultura rendeu, no ano passado, R$ 1,249 bilhão, respondendo por R$ 9 em cada R$ 10 gerados pela produção florestal no estado (90,2% do total). Em relação a 2020 (R$ 1,069 bilhão), houve aumento nominal de 16,8%, o que representou mais R$ 179,8 milhões um ano. O estado seguiu com o 7º valor gerado pela silvicultura no país.

Já a extração vegetal baiana gerou R$ 136,2 milhões em 2021, num crescimento de 7,8% em relação ao ano anterior (R$ 126,4 milhões). A Bahia se manteve na 9ª posição no ranking nacional do valor da extração vegetal.

No Brasil como um todo, a produção primária florestal também cresceu pelo segundo ano consecutivo e chegou ao valor recorde de R$ 30,1 bilhões em 2021 (+27,1% frente ao ano anterior). O incremento se deu por conta de altas tanto na extração vegetal (+31,5%, chegando a R$ 6,2 bilhões) quanto na silvicultura, que gerou R$ 23,8 bilhões em 2021, 26,1% a mais que em 2020.

A Bahia se manteve, em 2021, como o 7º estado em valor da produção primária florestal, respondendo por 4,6% do total nacional. Minas Gerais era o líder, com R$ 7,3 bilhões (24,3% do total). Em seguida vinham Paraná (R$ 5,5 bilhões ou 18,3%) e Santa Catarina (R$ 2,5 bilhão ou 8,2%). 

 

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