Morre, aos 61 anos, maestro baiano Letieres Leite
Não há informação sobre o que causou a morte
O maestro e compositor Letieres Leite morreu nesta quarta-feira (27), aos 61 anos. Ainda não há informação sobre o que causou a morte do maestro, nem sobre o sepultamento.
Nascido em Salvador, Letieres era arranjador, compositor e também instrumentista. Ele comandava a Orkestra Rumpilezz. O artista tinha uma trajetória que vai da música instrumental à MPB.
Letieres participaria do 20º Prêmio BDMG Instrumental no CCBB de Belo Horizonte, que começaria nesta quarta-feira (27). O show dele estava marcado para 10 de novembro, ao lado do baixista Pedro Gomes.
Além do elogiado trabalho com a orquestra baiana, ele estava desenvolvido outras experiências, como a do Quinteto Letieres Leite, que explora uma musicalidade mais próxima ao jazz e com o qual ele lançou em 2019 o álbum O Enigma de Lexeu, pela gravadora carioca Rocinante. Pela mesma gravadora, lançou o álbum Canção da Cabra, parceria com o Sylvio Fraga Quinteto, do Rio de Janeiro.
Para o CORREIO, em 2020, o maestro selecionou seis discos que ajudaram a formar seu caráter musical. A seleção incluía de Caetano Veloso a Miles Davis.
Uma vida focada na música
Desde cedo, Letieres seguiu pelo mundo das artes, começando pelas artes plásticas aos 13 anos. Ele chegou a ter uma exposição dos trabalhos com pintura e gravura na Biblioteca Central de Salvador.
Em 1994, voltou para o Brasil e continuou a participar de gravações. No lado acadêmico, ensinou no curso de extensão de saxofone da Faculdade de Música da Ufba e fundou a Academia de Música da Bahia.
Nascido em Salvador, Letieres era arranjador, compositor e também instrumentista. Ele comandava a Orkestra Rumpilezz. O artista tinha uma trajetória que vai da música instrumental à MPB.
Letieres participaria do 20º Prêmio BDMG Instrumental no CCBB de Belo Horizonte, que começaria nesta quarta-feira (27). O show dele estava marcado para 10 de novembro, ao lado do baixista Pedro Gomes.
Além do elogiado trabalho com a orquestra baiana, ele estava desenvolvido outras experiências, como a do Quinteto Letieres Leite, que explora uma musicalidade mais próxima ao jazz e com o qual ele lançou em 2019 o álbum O Enigma de Lexeu, pela gravadora carioca Rocinante. Pela mesma gravadora, lançou o álbum Canção da Cabra, parceria com o Sylvio Fraga Quinteto, do Rio de Janeiro.
Para o CORREIO, em 2020, o maestro selecionou seis discos que ajudaram a formar seu caráter musical. A seleção incluía de Caetano Veloso a Miles Davis.
Uma vida focada na música
Desde cedo, Letieres seguiu pelo mundo das artes, começando pelas artes plásticas aos 13 anos. Ele chegou a ter uma exposição dos trabalhos com pintura e gravura na Biblioteca Central de Salvador.
Em 1977, passou no vestibular para Artes Plásticas na Universidade Federal da Bahia (Ufba) e cursou por três anos. Enquanto isso, aprendia de maneira autoditada a música. O interesse aumentou e começou a cursar matérias sobre o tema de maneira eletica, até que se profissionalizou.
Ele começou a tocar com artistas locais como Gerônimo e Saul Barbosa, entre outros. Nos anos 1980, morou no sul do país e fundou conjuntos musicais, além de escrever arranjos para a Orquestra Sinfônica de Porto Alegre.
Também morou no exterior, vivendo na Áustria, onde fez parte do Franz Schubert Konservatorium, em Viena. Ele tocou em festivais na Europa no Brasil. Tocou também com artistas como Gilberto Gil, Elba Ramalho, Timbalada, Lulu Santos e outros.
Em 1994, voltou para o Brasil e continuou a participar de gravações. No lado acadêmico, ensinou no curso de extensão de saxofone da Faculdade de Música da Ufba e fundou a Academia de Música da Bahia.
A Orkestra Rumpilezz foi criada em 2006. Além de ser o maestro, Letieres era responsável por figurino e ambientação, sendo o nome à frente do conceito.
Com informações do Correio*
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