Inflação oficial na região de Salvador foi a maior em 19 anos
Em 2021, o IPCA ficou em 10,78% na RMS
Em dezembro, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), calculado pelo IBGE, ficou em 1,04% na Região Metropolitana de Salvador (RMS), encerrando a trajetória ascendente do indicador que se iniciou no mês de setembro.
Apesar de o resultado para dezembro ter sido inferior ao do mês anterior (tinha sido de 1,42% em novembro), ele ficou acima do índice do mesmo mês no ano passado (0,92%, em dezembro de 2020).
Em dezembro, o índice na RM Salvador foi o terceiro maior das 16 áreas pesquisadas no país, inferior apenas ao registrado no município de Rio Branco/AC (1,18%) e na Região Metropolitana de Recife/PE (1,05), ficando acima do registrado no país como um todo (0,73%).
Com o resultado do mês, o IPCA da RMS fechou o ano de 2021 em 10,78%, ficando acima da média nacional (10,06%), e sendo a maior inflação para um ano na RMS em 19 anos, desde 2002 (14,12%).
Em 2021, o IPCA da RM Salvador foi o 6º maior dentre as 16 áreas investigadas. As maiores inflações no ano foram na RM Curitiba/PR (12,73%), na RM Vitória/ES (11,50%) e em Rio Branco/AC (11,43%). No outro extremo, o IPCA do ano foi menor na RM Belém/PA (8,10%) na RM Rio de Janeiro/RJ (8,58%) e em Brasília/DF (9,34%).
Análise do aumento
No ano de 2021, o maior aumento da inflação em 19 anos na Região Metropolitana de Salvador (10,78%) foi influenciada pelos transportes (22,46%) que exerceram, de longe, a maior pressão inflacionária no local.
A principal causa foi o aumento dos combustíveis (52,55%), e em especial, da gasolina (52,06%), que foi o item que mais impactou para o aumento da inflação. O aumento do etanol (59,59%), apesar de menos impactante, foi o maior crescimento absoluto no ano entre os itens que compõem o IPCA.
O grupo com a segunda maior influência no crescimento do IPCA na região em 2021 foi o de alimentação e bebidas (10,11%).
A pressão da alimentação no domicílio (12,29%) foi maior do que a da alimentação fora (4,09%), puxados pelas aves e ovos (22,91%), sobretudo o frango em pedaços (29,81%), e pelas carnes (8,17%), sobretudo o chã de dentro (13,39%). O item com o maior aumento absoluto desse grupo foi o café moído (52,14%).
Os custos com habitação (13,02%) tiveram a terceira maior contribuição para o IPCA do ano, na RMS, com influência principalmente da energia elétrica residencial (18,83%), que foi o segundo item de maior pressão inflacionária na RM Salvador em 2021.
Em 2021, nenhum dos nove grupos de produtos e serviços que formam o IPCA apresentou deflação.
Apesar de o resultado para dezembro ter sido inferior ao do mês anterior (tinha sido de 1,42% em novembro), ele ficou acima do índice do mesmo mês no ano passado (0,92%, em dezembro de 2020).
Em dezembro, o índice na RM Salvador foi o terceiro maior das 16 áreas pesquisadas no país, inferior apenas ao registrado no município de Rio Branco/AC (1,18%) e na Região Metropolitana de Recife/PE (1,05), ficando acima do registrado no país como um todo (0,73%).
Com o resultado do mês, o IPCA da RMS fechou o ano de 2021 em 10,78%, ficando acima da média nacional (10,06%), e sendo a maior inflação para um ano na RMS em 19 anos, desde 2002 (14,12%).
Em 2021, o IPCA da RM Salvador foi o 6º maior dentre as 16 áreas investigadas. As maiores inflações no ano foram na RM Curitiba/PR (12,73%), na RM Vitória/ES (11,50%) e em Rio Branco/AC (11,43%). No outro extremo, o IPCA do ano foi menor na RM Belém/PA (8,10%) na RM Rio de Janeiro/RJ (8,58%) e em Brasília/DF (9,34%).
Análise do aumento
No ano de 2021, o maior aumento da inflação em 19 anos na Região Metropolitana de Salvador (10,78%) foi influenciada pelos transportes (22,46%) que exerceram, de longe, a maior pressão inflacionária no local.
A principal causa foi o aumento dos combustíveis (52,55%), e em especial, da gasolina (52,06%), que foi o item que mais impactou para o aumento da inflação. O aumento do etanol (59,59%), apesar de menos impactante, foi o maior crescimento absoluto no ano entre os itens que compõem o IPCA.
O grupo com a segunda maior influência no crescimento do IPCA na região em 2021 foi o de alimentação e bebidas (10,11%).
A pressão da alimentação no domicílio (12,29%) foi maior do que a da alimentação fora (4,09%), puxados pelas aves e ovos (22,91%), sobretudo o frango em pedaços (29,81%), e pelas carnes (8,17%), sobretudo o chã de dentro (13,39%). O item com o maior aumento absoluto desse grupo foi o café moído (52,14%).
Os custos com habitação (13,02%) tiveram a terceira maior contribuição para o IPCA do ano, na RMS, com influência principalmente da energia elétrica residencial (18,83%), que foi o segundo item de maior pressão inflacionária na RM Salvador em 2021.
Em 2021, nenhum dos nove grupos de produtos e serviços que formam o IPCA apresentou deflação.
Apesar de a alimentação ter sido a segunda maior pressão orçamentária na RMS, o arroz (-13,58%) e o lanche fora de casa (-5,35%) foram os itens que mais ajudaram a segurar a inflação na RM Salvador.
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