O comércio baiano pode ter tido um prejuízo de R$ 2,2 milhões por hora nas vendas com o apagão que afetou diversos estados do Brasil na manhã desta terça-feira (15). A projeção é do Fecomércio-BA. Apesar dos dados , a queda da energia não impacta o desempenho geral do mês, não havendo espaço para alarmes.

"Quando se trata de eventos atípicos como esse, é natural que haja um efeito sobre as compras por impulso, sobretudo no momento em que ocorreu, no trajeto das pessoas ao trabalho, quando passam em mercados e supermercados para comprar um lanche para o dia, vão na farmácia ou numa loja de roupa comprar algum item que precisa mais imediatamente", explica o consultor econômico da Fecomércio-BA, Guilherme Dietze.

Segundo a federação estão incluídos na estimativa supermercados, farmácias, vestuário e outras atividades como artigos esportivos, lojas de produtos alimentícios, etc. Não entram veículos, eletrodomésticos, móveis, entre outros, já que são consideradas programadas - já que independente do apagão, as pessoas poderiam adquirir em outro momento.

Mesmo os supermercados, por exemplo, têm grande parte das suas vendas nas compras semanais e diárias. "Ou seja, quem evitou ir ao mercado nesta manhã fazer a compra do mês deve voltar ao longo do dia ou fazer amanhã, não havendo uma perda significativa no total", esclarece Dietze.

A Fecomércio-BA também aponta para os danos materiais nos estabelecimentos como problema em algum refrigerador, no computador, entre outros, e que possa de alguma forma interferir no resultado das vendas especificamente deste local.