Exportações crescem na Bahia e movimento impulsiona pequenas empresas
Pequenos produtores também contribuíram com números
Os produtos industrializados representaram 66% dos quase 14 bilhões de dólares exportados pela Bahia em 2022, melhor resultado anual do comércio exterior baiano desde 1997, de acordo com o Comex Stat*. Boa parte do que foi vendido a outros países - óleo combustível, celulose em pasta, entre outros - corresponde à grande indústria. Mas pequenos produtores também contribuíram com esses números e vem buscando mais espaço em mercados externos.
A Tabuleiro da Chef, da chefe de cozinha Tereza Paim, está levando, desde outubro do ano passado, farofas, dendê e pimenta para a França, Portugal e Reino Unido. Para isso, a empresa contou com o apoio do Centro Internacional de Negócios da FIEB (CIN). "O CIN nos mostrou o caminho das pedras", conta Tereza Paim.
Já Noêmia Daltro, da Fio Restore, que há 15 anos comercializa seus produtos cosméticos para cabelos - produzidos em Lauro de Freitas - para a Europa, se prepara para vender também para Dubai, nos Emirados Árabes. "Cada mercado tem suas exigências e, para as empresas de pequeno porte, os desafios são muito maiores, mas com informação e suporte, aos poucos, a gente consegue", afirma Noêmia.
Com uma história de 12 anos, a Alluny, de Itabela, no extremo sul da Bahia, que vende produtos cosméticos para salões de beleza, também almeja levar sua linha capilar para o mercado europeu e para a África do Sul. "Estamos buscando nos adequar, principalmente nas questões ligadas à legislação, e acreditamos que, até o fim deste ano, vamos concretizar nossa primeira venda", prevê o empresário José Erivelton Souza.
Outra baiana que está em processo de transformação para levar um produto genuinamente local para fora é Danielle Salles. Em breve, seus acarajés e abarás congelados poderão ser os primeiros a ser vendidos no Canadá. Para isso, a empresária está investindo numa consultoria a fim de ampliar a durabilidade dos quitutes. "Para ser exportado, um alimento congelado precisa ter validade de, no mínimo, oito meses. Já os meus duram quatro meses no freezer", explica.
Assim como Tereza, Noêmia e José Erivelton, Danielle também vem contando com o apoio do CIN, que oferece capacitações e consultorias relacionadas à legislação, rótulos e embalagem, além de documentação, entre outras questões, para que o empresariado alcance mercados de outros países. Ela conta que, neste processo de buscar um caminho para o Canadá, também encontrou "rotas" dentro do país. "Participando de feiras e eventos promovidos pela instituição, mostrei meus produtos e fiz muitos contatos. Por conta disso, já negocio com Rio e São Paulo", revela.
CIN - O Centro Internacional de Negócios (CIN-BA) atua como prestador de serviços, assessorando os processos da inserção competitiva internacional da indústria baiana, inclusive micro, pequenas e médias empresas, com foco no aumento da produtividade e a diversificação dos mercados nos quais atuam.
A Tabuleiro da Chef, da chefe de cozinha Tereza Paim, está levando, desde outubro do ano passado, farofas, dendê e pimenta para a França, Portugal e Reino Unido. Para isso, a empresa contou com o apoio do Centro Internacional de Negócios da FIEB (CIN). "O CIN nos mostrou o caminho das pedras", conta Tereza Paim.
Já Noêmia Daltro, da Fio Restore, que há 15 anos comercializa seus produtos cosméticos para cabelos - produzidos em Lauro de Freitas - para a Europa, se prepara para vender também para Dubai, nos Emirados Árabes. "Cada mercado tem suas exigências e, para as empresas de pequeno porte, os desafios são muito maiores, mas com informação e suporte, aos poucos, a gente consegue", afirma Noêmia.
Com uma história de 12 anos, a Alluny, de Itabela, no extremo sul da Bahia, que vende produtos cosméticos para salões de beleza, também almeja levar sua linha capilar para o mercado europeu e para a África do Sul. "Estamos buscando nos adequar, principalmente nas questões ligadas à legislação, e acreditamos que, até o fim deste ano, vamos concretizar nossa primeira venda", prevê o empresário José Erivelton Souza.
Outra baiana que está em processo de transformação para levar um produto genuinamente local para fora é Danielle Salles. Em breve, seus acarajés e abarás congelados poderão ser os primeiros a ser vendidos no Canadá. Para isso, a empresária está investindo numa consultoria a fim de ampliar a durabilidade dos quitutes. "Para ser exportado, um alimento congelado precisa ter validade de, no mínimo, oito meses. Já os meus duram quatro meses no freezer", explica.
Assim como Tereza, Noêmia e José Erivelton, Danielle também vem contando com o apoio do CIN, que oferece capacitações e consultorias relacionadas à legislação, rótulos e embalagem, além de documentação, entre outras questões, para que o empresariado alcance mercados de outros países. Ela conta que, neste processo de buscar um caminho para o Canadá, também encontrou "rotas" dentro do país. "Participando de feiras e eventos promovidos pela instituição, mostrei meus produtos e fiz muitos contatos. Por conta disso, já negocio com Rio e São Paulo", revela.
CIN - O Centro Internacional de Negócios (CIN-BA) atua como prestador de serviços, assessorando os processos da inserção competitiva internacional da indústria baiana, inclusive micro, pequenas e médias empresas, com foco no aumento da produtividade e a diversificação dos mercados nos quais atuam.
O CIN BA integra a Rede CIN (Centros Internacionais de Negócios), coordenada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), além de atuar em parceria com diversas entidades nacionais e internacionais.
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